(…) “Com extraordinária visão, Pio XII advertiu acerca da necessidade de impedir, a todo custo, que os geniais progressos científicos fossem utilizados para a construção de armas mortais, que poderiam provocar catástrofes e até mesmo a total destruição da humanidade.”
Nota: A ICAR sabe bem quantos milhões de pessoas se podem matar com métodos artesanais.
“Vi o «milagre do sol», esta é a pura verdade”, escreveu o Papa Eugenio Pacelli, referindo-se a um fenómeno similar ao que aconteceu em Fátima, a 13 de Outubro de 1917.
(Identificação)
Exmo. Senhor Director do Serviço de Anatomia Faculdade de Ciências Médicas Universidade Nova de Lisboa [email protected] Lisboa
O signatário, acima identificado, pretende fazer constar de testamento a sua vontade quanto ao destino dos restos mortais, hesitando entre a cremação e a doação do cadáver a uma Faculdade de Medicina.
Lendo no Diário de Notícias de 3 do corrente que «As instituições garantem a “máxima consideração pela dignidade pessoal e social do falecido e dos seus familiares” e que «A Faculdade de Ciências Médicas, por exemplo, celebra todos os anos uma missa pelos cadáveres que dissecam para estudo», fiquei perplexo.
Ateu, há mais de cinquenta anos, considero uma missa pelo meu cadáver um ultraje às convicções de uma vida e notória falta de consideração pela dignidade pessoal e social da pessoa que ainda sou.
A fim de poder tomar uma decisão, útil ao ensino da Medicina, peço a V. Ex.ª que me esclareça sobre as garantias que poderão ser dadas pela Faculdade de Ciências Médicas (ou outra Faculdade de Medicina), quanto à ausência de quaisquer cerimónias litúrgicas e à distância da água benta e do incenso, que desprezo, dos meus restos mortais.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.