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Igreja católica perde empregados

Durante 35 anos 69 mil padres despiram a sotaina. Entre 1964 e 2000 foram mais de 5 mil os que anualmente abandonaram o sacramento da Ordem, a maior parte para gozar as delícias do amor.

Julga o Papa que o hissope, na sua configuração fálica, apazigua as hormonas, que um Cristo com ar de marginal satisfaz os desejos dos clérigos e que a água benta, mesmo gelada, atenua os calores da paixão. Nem a Virgem com ar de mal amada!

A fé é uma doença infantil, frequentemente incurável, que se apanha em casa, na escola ou na catequese e que raramente atinge adultos. O vírus é inoculado pelos pais, padres, catequistas e outros infectados do divino.

A liberdade de pensamento e expressão é o antídoto mais eficaz para a moléstia da fé. É por isso que clérigos de todo o mundo e de todas as religiões se afligem com a ciência e o livre-pensamento.

Mas «não há machado que corte a raiz ao pensamento» e até os padres, fartos de hóstias e orações, da bíblia e do breviário, trocam a vida parasitária ao serviço de Deus por uma vida de amor de acordo com os seus sentimentos.