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As religiões e a paz

Os livros sagrados estão para a morte como as religiões para Deus. Quando Moisés foi ao Monte Sinai escutar Deus, além da caminhada, encontrou-se com um malcriado.

Deus intitulou-se dono do Monte Sinai e, no seu narcisismo, achou que era sagrado o chão. Mandou descalçar Moisés, por estar a pisar solo sagrado, mostrando-se bruto e prepotente. Faltando carácter a Moisés, logo este obedeceu e se tornou seu escriba.

Tomou nota do que Deus ordenou. Quis o déspota que os homens matassem idólatras, blasfemos, adúlteros, homossexuais e sodomitas. E, com os crimes que o troglodita do Deus do Antigo Testamento denominava como abominações, também entendia no seu divino desvario que a morte era o castigo adequado para quem trabalhasse ao Sábado.

É difícil lidar com doidos, com Deus principalmente. E com os avençados do divino.

Que Deus fosse doido, porque eram bárbaros e primitivos os homens que o inventaram, é fácil de compreender, mas que os homens dos tempos actuais mantenham os mesmos desvarios, preservem a mesma crueldade e sigam a mesma cartilha, não é de gente sã, é estultícia de quem vive intoxicado pela fé e alucinado com a água benta.

A Igreja católica, não sendo tão estúpida como a de Maomé, não por falta de mérito mas por estar rodeada de Europa, ainda escreveu no seu Catecismo de 1993: «Preservar o bem comum da sociedade pode exigir que se coloque o agressor em estado de não poder fazer mal», o que na linguagem manhosa do clero significa defender a pena de morte».

Cuidado gente, Deus anda à solta na fúria dos padres, na demência dos bispos e na raiva do pastor alemão, com beatos contaminados e ansiosos por uma assoalhada no Paraíso.

As religiões estão para a paz como Maomé para o toucinho.