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Dia: 18 de Outubro, 2006

18 de Outubro, 2006 Palmira Silva

Terrorismo islâmico, blogs e telenovelas

I am born – a man chooses my name,
I am taught – to appreciate that he did not bury me alive,
I learn – what he wants me to know,
I marry – who he wants me to marry,
I eat – what he wants me to eat,
If he dies – another man controls my life
A father, a brother, a husband, a son, a man

Excerto do poema «Rantings of an Arabian Woman» da blogger saudita Mystique.

O director sírio Najdat Anzur, que dirigiu a série Al-Mariqun (Os renegados), a passar no Ramadão por algumas emissoras árabes, pretende com esta telenovela de 10 episódios tripartidos fazer passar a mensagem aos seus telespectores de que o Islão é uma religião de tolerância e diálogo. O terrorismo de inspiração religiosa é apresentado como uma ameaça global não só para não muçulmanos como para muçulmanos.

Anzur, que realizou no ano passado outra telenovela «didáctica» transmitida por algumas estações árabes durante o Ramadão, Al-Hur al-Ayn, recebeu várias ameaças de morte por parte de um grupo militante que ameaçou assassinar todos os envolvidos na produção de programas que tratem da militância islâmica assim como funcionários das estações que os transmitam.

Outra série, Preachers at the Gates of Hell, transmitida pela Abu Dhabi, dos Emirados Árabes Unidos, trata o mesmo problema, o terrorismo islâmico, com outra abordagem, neste caso mostrando como são angariados e sujeitos a lavagem cerebral os futuros terroristas en nome de Allah.

Mais sinais de mudança – e esperança – encontram-se na blogoesfera, que explode um pouco por todo o mundo árabe, e que, apesar das tentativas de repressão por parte das autoridades, é a melhor forma de criticar não só o fundamentalismo islâmico como os regimes ditatoriais ou pelo menos autoritários instalados na maioria dos respectivos países. Explosão de bloggers que se verifica mesmo em países como a Arábia Saudita.

18 de Outubro, 2006 lrodrigues

Descubra as Diferenças

Que diferenças existirão verdadeiramente entre as religiões?
Até que ponto os princípios filosóficos se distinguirão nas diferentes religiões de todo o mundo?

Serão semelhantes ou distintas as mensagens que o Deus de cada uma das religiões transmitiu aos seus fiéis, e que todos seguem em busca do respectivo Paraíso?
Até que ponto serão diferentes o Deus dos católicos do Deus dos muçulmanos?

Por outras palavras, será que um católico e um muçulmano, enquanto pessoas religiosas e de fé, são de facto diferentes um do outro?

Respiguemos então ao acaso algumas citações da Bíblia e do Corão, afinal os livros sagrados das duas religiões, a que os respectivos fiéis obedecem como sendo a verdadeira palavra de Deus transmitida aos Homens, e que seguem como constituindo os princípios éticos que os regem em cada momento da sua vida.

Afinal, o que os distinguirá?
Vejamos:

«Fazei-lhes a guerra até que a idolatria cesse e a religião de Alá reine de forma suprema»
– Corão: 8:39
«…matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos»
– Bíblia: Samuel, 15:3

«Massacrem os idólatras onde quer que eles estejam… façam emboscadas em todos os lugares em busca deles»
– Corão: 9:5
«E a minha ira se acenderá, e vos matarei à espada»
– Bíblia: Êxodo, 22:24

«A todos os que massacram em nome de Alá, Ele não permitirá que as suas obras se desvaneçam… Ele admiti-los-á no Paraíso e revelar-se-á a eles».
– Corão: 47:8
«E pelejaram contra os medianitas, como o Senhor ordenara a Moisés, e mataram a todos os homens»
– Bíblia: Números, 31:7

Serão, pois, assim tantas as diferenças entre as duas religiões?
Será que um católico se sente assim tão diferente de um muçulmano?

Mas para qualquer católico que se preze, convencido que estará que a sua religião prega o amor e a paz entre os Homens, mas que ainda tenha dificuldade em responder a estas perguntas, não haverá nada melhor do que saber até que ponto o seu Deus deixou bem claro quais os verdadeiros fundamentos do cristianismo.

É que na Bíblia (Mateus 10:34) Jesus Cristo, isto é, o próprio Deus, transmitiu-nos de facto e de forma clara e inequívoca, e até em discurso directo para que não houvesse confusões, quais os fundamentos e os princípios éticos e filosóficos do cristianismo quando nos disse:
– «Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada».

Será que é preciso dizer mais alguma coisa?
Vindas do próprio Deus dos católicos, estas palavras são, de facto, absolutamente esclarecedoras!…

(Publicado simultaneamente no «Random Precision»)