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Categoria: Islamismo

6 de Fevereiro, 2016 Carlos Esperança

A hipocrisia e a fé

Os gays islâmicos não trocam de posição na cama?

Aparentemente, não. Os ativos em geral são homens mais velhos e casados. Os passivos têm menos de 16 anos e fazem sexo a contragosto ou por dinheiro

Por: Duda Teixeira

Protesto contra evento sobre gays que aconteceu na embaixada americana em Lahore, no Paquistão, em 2011

Membros do maior partido islâmico do Paquistão, o Islami Jamiat Tulba (IJT) fazem uma manifestação contra os direitos dos homossexuais em frente à embaixada americana em Lahore, em 2011. Crédito: Arif Ali, AFP

No post Por que os terroristas do Estado Islâmico (Isis) executam gays, mas mantêm homossexuais em suas fileiras?, argumentei que muitos muçulmanos condenam os que se comportam como passivos, mas toleram os ativos. A indagação óbvia é: eles não trocam de posição? Resposta: não.

31 de Janeiro, 2016 Carlos Esperança

Quando a religião transforma o Estado num campo de concentração

No jornal alemão Süddeutsche Zeitung saiu esta semana uma entrevista com uma refugiada iraquiana da minoria yazidi que acaba de publicar um livro sobre o período em que esteve nas mãos dos terroristas do Estado Islâmico (EI ou Isis).

A jovem, que se apresenta com o pseudónimo Shirin porque teme pela vida da mãe e das irmãs, que continuam em poder dos islamistas, foi raptada em agosto de 2014, aos 17 anos, e transformada em escrava sexual. Ela foi vendida, sucessivamente, a nove integrantes do grupo, que fizeram dela sua “esposa” — um eufemismo para um cotidiano de estupros, espancamentos e humilhações constantes.

29 de Janeiro, 2016 Carlos Esperança

Na Indonésia o Islão é moderado…

… que seria se o não fosse!

Indonésia translada à força 1.500 membros de uma seita

AFP /Agence France-Presse

As autoridades indonésias transladaram à força 1.500 membros de uma seita para sua “própria segurança”, anunciou nesta quarta-feira um porta-voz do governo.

Na semana passada, o povoado de Kalimantan, na ilha de Bornéu, onde vivem 500 famílias da seita Light of Nusantara ou Gafatar, foi atacado por uma multidão e as autoridades decidiram retirar as 1.500 pessoas do lugar.

Elas foram levadas para refúgios temporários e depois para Java, a principal ilha da Indonésia, onde estão passando por “sessões de reabilitação sobre o Islã e devores civis”, segundo o governo.

A Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, é considerado tolerante, mas nos últimos anos registrou vários ataques contra grupos religiosos minoritários.

A Human Rights Watch (HRW) denunciou que outro grupo minoritário pode ser expulso de seu território a menos que se converta ao Islã majoritário.

O Conselho Indonésio dos Ulemás (MUI) vai examinar se a Gafatar pratica um islamismo herege, um delito castigado com até cinco anos de prisão.

22 de Janeiro, 2016 Carlos Esperança

Demência clerical islâmica

MUÇULMANO DIZ QUE ATAQUES SEXUAIS EM COLÔNIA FORAM OCASIONADOS PELAS VÍTIMAS

O religioso argumentou que as vítimas foram as culpadas porque estavam “seminuas” e usando perfume.Protesto em Colônia.

Sami Abu-Yusuf, clérigo da mesquita salafista (pertencente ao movimento ultraconservador fundamentalista do islamismo sunita), localizada em Colônia, na Alemanha, alegou que os crimes, violência e abusos sexuais cometidos por grupos e gangues de imigrantes contra mais de 500 mulheres na véspera de Ano Novo foram ocasionados pelas próprias vítimas. Segundo Yusuf, as vítimas foram as culpadas porque estavam usando perfume, e estavam “seminuas”. Isso teria, segundo ele, “acrescentado combustível ao fogo”. O clérigo alegou ainda que, por causa da situação, “não seria de se surpreender que os homens quisessem atacá-las”. As declarações foram feitas em uma entrevista, concedida ao canal russo REN TV, e têm motivado uma forte reação da opinião pública.

20 de Janeiro, 2016 Carlos Esperança

O fanatismo, a demência e a automutilação

Menino amputa própria mão para se ‘desculpar’ por insulto a Maomé e vira ‘herói’ no Paquistão
Image caption Em entrevista à repórter da BBC Iram Abbasi, garoto que amputou sua própria mão não se diz arrependido

Um adolescente amputou por iniciativa própria uma de suas mãos após ter sido acusado publicamente de blasfêmia no Paquistão.

O incidente aconteceu quando Qaiser (nome fictício), um jovem de 15 anos, entendeu errado uma pergunta durante uma celebração a Maomé realizada em uma mesquita na Província de Punjab, no leste do país.