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Categoria: Islamismo

6 de Janeiro, 2016 Carlos Esperança

Escravatura islâmica

Por
Paulo Franco

A Reuters revelou um documento interno do daesh onde se regula a entrega de mulheres a militares.

Se os combatentes mais destacados, dos 50 mil milicianos do Estado Islâmico, entre os quais os estrangeiros, não conseguirem celebrar matrimónio, serão agraciados com “escravas sexuais”, e tudo isso, com a “generosidade” e “misericórdia” de Deus. Tudo isto pode ser lido num edital de um departamento do Estado Islâmico encarregado das questões religiosas, que foi revelado pelo perito em jihadismo Aymen Jawad al Ramini. Este conjunto de documentos em que são regulamentadas as bases da escravatura das mulheres, são parte da documentação divulgada pela agência Reuters, a partir de documentação apreendida a um dirigente do Estado Islâmico em Deir al Zor, na Síria.

“Para os combatentes que estejam separados das suas esposas há muito tempo, ou para os combatentes estrangeiros que tenham deixado as suas esposas e filhos e que tenham por diante um grande exílio (…) , a graça divina e maravilhosa de generosidade traz-lhes as cativas escravas”, reza um dos papéis apreendidos.

Esses documentos datam do início de 2015, e foram confirmados por relatórios de organizações humanitárias e testemunhos de mulheres libertadas por milícias curdas e tropas iraquianas, sobretudo mulheres da minoria yazidis capturadas, pelo Estado Islâmico, em 2014, na sua ofensiva no monte Sinjar, que levou à posterior intervenção da aviação dos Estados Unidos da América. A ONU acusou o EI de escravizar mulheres e de as violar repetidamente.

Os documentos do Estado Islâmico regulamentam essa selvajaria. Afirmam que não é apenas por serem cativas que é “permitido ter relações sexuais e desfrutar delas”, são as autoridades religiosas locais que têm o poder de determinar que assim seja e de as atribuir aos combatentes. Mulheres e crianças “infiéis” podem ser escravizadas e vendidas, mas é suposto os combatentes islâmicos alimentá-las e mostrar “compaixão” por elas. A documentação apreendida estabelece 15 normas religiosas para a escravatura sexual:

Não pode haver relações durante a menstruação; está proibido o sexo anal; e um pai e um filho combatentes não podem ter sexo com a mesma mulher.

Depois da libertação de várias mulheres ficou conhecido que o próprio autodenominado califa, al-Baghdadi, tinha várias mulheres escravizadas, entre as quais a cooperante norte-americana Kayla Mueller, sequestrada durante 18 meses, e falecida em Fevereiro de 2015.

Estes documentos não são surpresa, há anos, a revista teórica do Estado Islâmico, “Dabiq”, já tinha defendido estas práticas num artigo intitulado: “A escravidão antes da hora”.

4 de Janeiro, 2016 Carlos Esperança

Cinco chicotadas por estar próxima de um homem

Por

Paulo Franco

Centenas de pessoas compareceram na mesquita de Baiturrahumim, na Indonésia para assistir ao chicoteamento de uma mulher por esta ter estado “relativamente próxima” de um homem com o qual não era casada, conta o Jacarta Post.

A mulher, de nome Nur Elita, terá violado as leis de Sharia ao ter evidenciado comportamentos afetivos com um estudante universitário.

Segundo essas leis, homens e mulheres que não sejam casados, não têm permissão para se aproximarem demasiado de outras pessoas e a violação dessa lei resultará no castigo conhecido como ‘caning’, que basicamente se resume a chicotadas em público.

Depois das chicotadas, ao som dos aplausos do público, a mulher foi ainda forçada a manter-se de joelhos durante todo o castigo. Foram ao todo cinco chicotadas, que deixaram a mulher a gritar pelas dores que sofreu. De seguida, Nur Elita foi deixada numa ambulância e encaminhada para um hospital local.

“Temos todos boas razões para lutarmos por um mundo livre de religiões”.

31 de Dezembro, 2015 Carlos Esperança

A falsidade é para todos

Miss é suspensa por afirmar que Deus islâmico não é o mesmo cristão
Destiny Velez de Porto Rico afirmou que judeus e cristãos não tem agendas de terror em seus livros sagrados

por Leiliane Roberta Lopes
A Miss Porto Rico 2015, Destiny Velez, ficará suspensa indefinidamente de participar de concursos de beleza em seu país por ter criticado muçulmanos nas redes sociais.
Segundo a TV CNN, a jovem de 20 anos escreveu em seu Twitter que os “muçulmanos usam a nossa constituição para aterrorizar os EUA”, ela apagou o tuite, mas o canal de TV conseguiu ter acesso às mensagens.
Além dessa, Destiny escreveu que “não há nenhuma comparação entre judeus, cristãos e muçulmanos. Nem judeus nem cristãos têm agendas de terror em seus livros sagrados”.

30 de Dezembro, 2015 Carlos Esperança

Demência da fé

«Estou orgulhosa do meu marido e gabo-lhe tanto o seu mérito, ó se gabo! (…) Eu encorajei o meu marido a aterrorizar o povo francês, que tem tanto sangue nas mãos. Enquanto vocês continuarem a ofender o Islão e os muçulmanos, serão vítimas potenciais, não só os polícias e os judeus mas o mundo inteiro.»

KAHINA, mulher de Samy Amimour, um dos atacantes ao Bataclan, em Paris) [Fonte: DN, hoje, página 6]

22 de Dezembro, 2015 Carlos Esperança

Tome nota…

Por

(…)  Graça Canto Moniz
Em 2012, em França, surgiu o Partido Democrático Muçulmano, que, por exemplo, já obteve mais votos que o Partido “os Verdes” e vai mesmo apresentar um candidato à presidência da república francesa, segundo os media franceses. Entre as suas bandeiras políticas encontra-se o ensino na língua árabe nas escolas, a defesa do sistema bancário islâmico, a obrigatoriedade da comida Halal nas escolas, a defesa do uso da burca em locais públicos e a defesa da poligamia. (…)

14 de Dezembro, 2015 Carlos Esperança

Mais um país oficialmente islâmico

Dacar – O presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, declarou a nação da África   Ocidental uma república islâmica, argumentando que a decisão foi tomada porque o Islamismo é a religião da maioria dos cidadãos e para romper com o passado colonial do país.

Até o momento, não há indícios de que o anúncio muda as leis da Gâmbia. A declaração de Jammeh tampouco busca aliar o país à organização jihadista conhecida como Estado Islâmico. O presidente fez o anúncio na sexta-feira, em um evento na cidade costeira de Brufut, cerca de 15 quilômetros a oeste da capital do país, Banjul.

“Em linha com a identidade e os valores religiosos do país, eu proclamo a Gâmbia um Estado islâmico”, disse o líder. Os muçulmanos representam cerca de 90% da população do país, de 1,8 milhão de pessoas. “A Gâmbia não pode se dar ao luxo de dar continuidade ao legado colonial”, acrescentou Jammeh. A nação conquistou a independência da Grã-Bretanha em 1965.

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9 de Dezembro, 2015 Carlos Esperança

A Arábia Saudita e o terrorismo islâmico

“O Estado Islâmico sempre existiu, é a Arábia Saudita”

SOFIA LORENA

Ziauddin Sardar, reformista muçulmano, acredita que se um grupo terrorista for destruído outro ocupará o seu lugar. Isto, até se atacar a ideologia na base do extremismo, o wahhabismo saudita. Riad e os terroristas usam as mesmas leis, diz.
Sardar esteve em Lisboa a convite da Fundação Champalimaud.

Leia esta entrevista que, na minha opinião, é lúcida e uma opinião indispensável para compreender e combater o terrorismo islâmico.