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Mês: Abril 2008

11 de Abril, 2008 Carlos Esperança

O primeiro café cristão em Portugal

Depois dos bares de alterne, das grandes superfícies, restaurantes, casas de fado e outros locais de comércio, abriu o «primeiro café cristão em Portugal». Ao ler o título temi que o café fosse confeccionado com água benta e as bifanas fossem fritas em santos óleos.

Mais me assustei quando li que o dito café promove encontros que vão desde a oração à partilha, sabendo eu que os encontros podem ser gratificantes mas abominando essa modernice a que chamam partilha. Promiscuidade, nunca.

Ora, o café até serve missas uma vez por mês para não prejudicar clientes que procuram apenas encontros e partilha, para não interromper uma oração ao ouvido, que também dá pelo nome de canção do bandido.

“Tem tudo o que é normal num café, mas além dos sumos e dos bolos, são apresentados menus de caminhos a percorrer para nos tornarmos homens e mulheres novos, com fé sólida e esclarecida”, referem Ana e Henrique Silva.

Não sei se o café e os bolos são para antes ou depois. Com a crise da fé talvez sirvam a bica no entretanto, enquanto se passa de um mistério glorioso para outro doloroso.

A nova tasca da fé fica na paróquia da Amora, na diocese de Setúbal. è um sítio a evitar mas se deseja mesmo um «café servido com amor» não se esqueça das recomendações médicas para fazer amor: nunca se esqueça do preservativo.

Abriu Café cristão inédito na Península Ibérica
Inaugurado com presença do Bispo de Setúbal
10 de Abril, 2008 Carlos Esperança

Veredas do contrabando, trilhos da sobrevivência (Crónica)

Quando da vida já percorremos parte substancial do caminho que nos coube e falta ainda o que ignoramos, assalta-nos a vontade de exumar da memória as pessoas que eram amigas dos nossos avós e foram nossas também.

Em meados do século passado o contrabando era um crime que tinha uma força policial dedicada para lhe pôr cobro. Não me refiro à candonga de divisas, de favores e de honra, que essa não tinha quem a refreasse e não lhe faltava quem a protegesse.

Menciono o contrabando de azeite ao dorso de machos que caminhavam lestos com dois odres, seguidos do dono, ou de pães de trigo amassados ao torno – «trigos espanhóis» -, comidos à mesa dos mais ricos ou dos remediados, em dias de festa canónica, e que chegavam de Espanha nas costas vergadas de aldeãs.

Eram cortes de pana que vinham de encomenda e cujo lucro se sumia na carga apreendida, os chocolates da Senhora das Candeias, as galletas, alpercatas, caramelos e outros bens escassos com que mulheres determinadas cruzavam a raia de Portugal até à casa do consumidor, que ora evoco.

Ver na luta pela sobrevivência mulheres de corpo tão débil e coragem tão forte era um apelo á conivência com as autoras do delito e à suspeita e animosidade para com a Guarda-fiscal. Como poderiam ser delinquentes a senhora Margarida e a sua cunhada Ana que iam a pé da Malhada Sorda até Almedilla para satisfazerem as freguesas e subsistir com os escassos ganhos do arriscado viver? E que dizer da Ti Esperança e da Ti Maria Josefa, que iam da Miuzela do Côa, e de tantas outras com o corpo alquebrado dos fardos e as alpergatas rotas pelas asperezas do caminho?

Também havia homens que andavam na candonga, vivendo os mesmos medos e angústias, sem lhes minguar o tempo para encherem de filhos as mulheres, próprias e alheias, mas fui sempre mais apiedado dos sacrifícios e tormentos das mulheres, convicto de que seriam nelas mais sofridos os espinhos.

Faziam seis léguas, calcorreando os trilhos da sobrevivência, com o temor dos guardas que lhes tolhiam o passo e lhes assaltavam as cargas. Iam em grupo e voltavam desgarradas dezenas de metros para que a infelicidade de umas as não atingisse a todas. Depois, lá estava a solidariedade das que escapavam a abonar as vítimas que teimavam no ramo a fazer pela vida.

Era assim, vergadas ao peso e ao medo, que viajavam a pé num raio de três ou quatro léguas que percorriam nos dois sentidos. Para irem mais longe, até à cidade da Guarda, onde eram mais endinheiradas as freguesas e substanciais as encomendas, iam as pobres contrabandistas no trama que tomavam no apeadeiro da Quinta da Ribeira dos Abutres, crismado como Aldeia de S. Sebastião depois de uma febre pia que percorreu o país, na Freineda ou no Noémi, após um sinal enviado do comboio de que não havia perigo, isto é, não iam guardas-fiscais a bordo.

Depois eram rápidas a repartir as cargas por passageiros conhecidos e a defendê-las de um eventual assalto policial que podia surgir mais adiante. Nem sempre venciam as contrabandistas, às vezes ganhavam os guardas surgidos noutro apeadeiro que confiscavam a mercadoria e indagavam quem era o dono perante uma carruagem de mudos. Se tudo corria bem, quando o comboio abrandava a marcha, a duas ou três centenas de metros da estação da Guarda, rolavam as cargas bem acondicionadas para uns lameiros onde iriam depois procurá-las.

Era neste jogo do gato e do rato, um jogo de que dependia a sobrevivência das contrabandistas e dos guardas-fiscais, que circulavam as mercadorias e se respondia às urgências de uma economia de subsistência e à ineficácia dos circuitos comerciais.

Despachados os artigos e arrecadada a paga, esperava-as o caminho inverso, a passagem por casa, onde havia trabalhos domésticos em atraso, e, de novo, com um parco farnel que tragavam em andamento, lá voltavam aos trilhos bem conhecidos, labirintos que em noites de Lua Nova só as mais experientes atinavam. E o cuidado que era preciso ter para evitar tropeções nas pedras largadas na última passagem ou nas gestas atadas para que nelas esbarrassem os guardas e, quantas vezes, por mor disso, nelas se estatelavam as próprias.

Eram ásperos os trilhos do caminho, tanto quanto os da vida que lhes coube, a epopeia sem alternativa e o destino que o instinto de sobrevivência e a geografia lhes marcaram. Ainda hoje sinto os beijos meigos dessas mulheres que me confiavam o segredo do esconderijo das cargas, detrás da lenha do palheiro dos meus avós, e me deixavam a colocar molhos de vides para melhor as dissimular enquanto repunham as forças com meio trigo da Miuzela, uma posta de bacalhau frito e meio quartilho, antes de perscrutarem fardas nas redondezas, recuperarem as cargas e retomarem a marcha.

10 de Abril, 2008 Mariana de Oliveira

Por falar no assunto…

Um sacerdote católico foi detido na cidade chilena de Punta Arenas sob acusação de delitos de abuso sexual e violação a cinco menores, informaram quarta-feira fontes policiais e eclesiásticas.

O salesiano Jaime Low Cabezas é acusado de un caso de violação e quatro de abuso sexual, cometidos contra adolescentes entre 15 e 17 anos que participavam num grupo pastoral juvenil dirigido pelo sacerdote na Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, onde era pároco.

Jaime Low Cabezas foi capturado quarta-feira de madrugada pela Brigada de Delitos Sexuais e de Menores, da Polícia de Investigações de Punta Arenas, na sequência da denúncia apresentada pela mãe de uma das vítimas.

O bispado de Punta Arenas, 2.400 quilómetros a Sul de Santiago, informou que o sacerdote foi suspenso das suas funções e que a situação foi comunicada ao Vaticano através da nunciatura apostólica.

Vários casos com estas características têm ocorrido nos últimos anos no extremo austral de Chile.

Anteriormente, o sacerdote Antonio Larraín Pérez-Cotapos foi absolvido pelo Supremo Tribunal, após ser condenado a trezentos dias de prisão por alegadamente ter abusado de una menina de 9 anos.

Outro padre da região, Víctor Hugo Cabrera, foi condenado a 541 dias de prisão por abuso de menores, enquanto em Rancagua, também a Sul de Santiago, o sacerdote Jorge Galaz Espinoza foi sentenciado a 15 anos de cárcere por violar repetidamente dois menores com atraso mental que estavam internos num lar que dirigia.

Quanto ao cura José Andrés Aguirre, cumpre uma pena de 12 anos por violação de alunas de vários colégios de Santiago de que era “assessor espiritual”.

Fonte: Agência Lusa, 10 de Abril de 2008.

9 de Abril, 2008 Mariana de Oliveira

Bento XVI tenta cura de abusos nos EUA

Na sua primeira viagem aos EUA como líder máximo do catolicismo, o papa Bento XVI vai tentar curar as feridas provocadas pelos escandâlos de abusos sexuais que têm abalado a imagem da Igreja, divulgou o Vaticano.

«O papa falará de uma forma específica a respeito deste assunto», disse o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano.

«O papa, em conjunto com os outros padres da Igreja, tentará trilhar o caminho rumo à cura e à reconciliação».

O escândalo dos abusos sexuais começou em Boston em 2002, quando se descobriu que dirigentes da Igreja mudaram padres acusados de abusar de crianças para novas paróquias em vez de destituí-los de sua batina ou denunciá-los à polícia.

O escândalo mais tarde ampliou-se para abarcar quase todas as dioceses católicas do país.

Em Julho passado, a Arquidiocese de Los Angeles aceitou pagar 660 milhões de dólares a 500 vítimas de abusos sexuais praticados desde os anos 40.

O papa, que deve visitar Washington e Nova York, levantará a questão dos abusos sexuais num pronunciamento a ser feito na catedral de St. Patrick, no dia 17 de abril, afirmou Bertone.

O líder católico permanecerá nos EUA entre os dias 15 e 20 deste mês e deve também discursar na Organização das Nações Unidas (ONU).

Antes de ser eleito como pontífice, em 2005, o então cardeal Joseph Ratzinger colocou-se numa posição vulnerável ao censurar publicamente a «escória» existente dentro da Igreja.

Como papa, o actual líder católico adoptou uma postura mais rígida a respeito dos abusos do que o seu antecessor, papa João Paulo II.

Em 2006, Bento XVI  puniu o reverendo Marcial Maciel, fundador dos conservadores Legionários de Cristo. Maciel era acusado de ter abusado sexualmente de meninos décadas antes.

Fonte: Sol, 09 de Abril de 2008.

9 de Abril, 2008 Carlos Esperança

O clero e o divórcio

Às vezes dou por mim a pensar como pode um primata de mitra e báculo nutrir um ódio tão visceral ao divórcio, aceitar uma desgraça conjugal em vez da separação civilizada, preferir a guerra civil dentro do matrimónio desde que se partilhe a cama, de preferência castamente, do que os cônjuges se separem.

Não sei se o azedume do celibato ou a vontade de agradar ao Papa, a quem a tiara fez perder a cabeça, estão na base do modelo de casamento que o clero defende (para os outros) com agressões, insultos, difamações e mortes, até que um deles envie o outro para o alegado Criador.

Para o Sr. Jorge Ortiga, arcebispo em Braga e truculento caluniador da República, será mais aceitável uma mulher sovada pelo marido, a quem afiançou obediência na igreja, do que um divórcio que poupe as equimoses e aos filhos o espectáculo doloroso das brigas e agressões.

A Religião católica tem sobre a vida, e especialmente sobre o matrimónio, uma vontade sádica de o prolongar para além das hospitalizações resultantes das agressões. Uma vez que se casaram, aguentem. É essa a vontade de Deus, daquele ser que alimenta o fausto dos Ortigas e dos numerosos parasitas da fé.

Mas onde o descaramento dos alucinados de Deus atinge o auge é quando comparam o casamento a contratos de trabalho ou a prestações mensais da casa hipotecada ao banco, como se os contratos fossem da mesma natureza. Os alienados da fé ululam por ser mais fácil um divórcio do que o despedimento de um trabalhador ou a pausa das prestações.

De facto o clero não distingue entre trabalho e amor. Quem não conhece qualquer deles limita-se a debitar inanidades.

9 de Abril, 2008 Mariana de Oliveira

A Maçonaria vista pela ICAR

O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa considerou ontem que a Maçonaria europeia continua a ter “mentalidade do século XIX” e desvalorizou a reunião entre a organização e o presidente da Comissão Europeia, hoje, em Bruxelas.

O encontro entre a Maçonaria europeia e Durão Barroso é inédito para um presidente da Comissão Europeia e resulta do facto de Barroso ter enaltecido, em Setembro de 2007, no decorrer da III Assembleia Ecuménica Europeia, em Sibiu, Roménia, o papel das religiões no processo de integração europeia e no futuro da Europa. A Maçonaria europeia está preocupada com o princípio da laicidade na Europa e quer ouvir Durão. Mas, para D. Carlos Azevedo, porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, “a falta de distinção entre laicidade e laicismo é o grande problema destes debates”.

Mais: “Não vejo grande importância nesta reunião, são coisas evidentes. Há gente que continua com mentalidade do século XIX”, afirmou D. Carlos Azevedo.

O porta-voz da Conferência Episcopal sublinhou ainda que com a laicidade [prática dos princípios laicos] “estamos todos de acordo”, frisando, no entanto, que com o laicismo [doutrina que pretende dar às diversas formas da vida social um carácter não religioso] “não podemos estar”, uma vez que a sociedade deve ser respeitada pelos Governos e Estados.

“Se há dimensão religiosa em muitos cidadãos, essa dimensão é muito positiva para a vida dessas pessoas. E isto deve ser considerado como um factor positivo”, afirmou.

Fonte (via o nosso comentador, Luis Correia): Correio da Manhã, 08 de Abril de 2008.

9 de Abril, 2008 Mariana de Oliveira

ICAR quer integrar ciganos sem os converter

A Igreja Católica vai sensibilizar as paróquias para a integração social da comunidade cigana com acções concretas, sem que se percam as suas tradições, anunciou ontem o presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana. “Até agora, a Igreja tem trabalhado com os ciganos mais a nível diocesano e no apoio social” mas agora a prioridade é “ajudar os ciganos a nível pastoral”, afirmou D. António Vitalino, na véspera do início de uma conferência internacional que decorre, hoje e amanhã, no Instituto Superior de Ciências do trabalho e da Empresa, em Lisboa, sob o tema “Ciganos – territórios e habitat”.

Especialistas e responsáveis autárquicos e governamentais vão debater designadamente as estratégias de alojamento da comunidade cigana utilizadas em vários países da Europa. “A nível social temos conseguido dar muito apoio” mas “falta dar um enquadramento pastoral” às comunidades católicas e ciganas para que possam existir “parcerias e integração”, acrescentou o prelado.

“Os ciganos têm uma cultura e uma mentalidade muito diferente da nossa e muitos estão organizados numa igreja protestante pentecostal mas a nível de culto estão muito da igreja católica”, explicou D. António Vitalino. O bispo nega qualquer estratégia de conversão mas defende que as comunidades católicas têm a “responsabilidade particular” de apoiar a sua integração. Esta, “muitas vezes, é mais uma assimilação, perdendo-se as tradições e costumes do povo, mas isso não pode acontecer”, defendeu.

A Pastoral dos Ciganos tem investido na formação de leigos, de etnia cigana e não só, que funcionem como “intermediários para que haja uma integração e uma aceitação”, para que os ciganos “possam viver em paz a sua identidade” mas “respeitando as regras da sociedade” em geral.

Fonte: Jornal de Notícias, 08 de Abril de 2008.

8 de Abril, 2008 Mariana de Oliveira

O divórcio, o PS e a ICAR

O PS quer ouvir a hierarquia da Igreja Católica na discussão parlamentar sobre a nova lei do divórcio.

A disponibilidade geral para ouvir “todas as correntes de opinião” foi ontem anunciada na sede do partido, em conferência de imprensa, por Augusto Santos Silva, ministro dos Assuntos Parlamentares, que falou na qualidade de membro do secretariado nacional do PS.

Posteriormente, o deputado Mota Andrade, vice-presidente da bancada, questionado especificamente sobre a disponibilidade do PS para ouvir a hierarquia católica no processo legislativo, adiantou: “Ouviremos toda a gente que quiser ouvida.” “Estamos sempre abertos a todos os contributos, mesmo de quem não pensa como nós. Há disponibilidade para ouvir toda a gente”, disse o deputado.

Augusto Santos Silva recordou que o seu partido vai levar o seu projecto-lei sobre divórcio – formalmente, ainda não apresentado – a discussão no Parlamento no próximo dia 16.

O dirigente socialista, que se escusou a comentar as críticas da hierarquia católica às ideias socialistas, disse ser “estruturante”, do ponto de vista do partido, a intenção de acabar, no divórcio litigioso, com o conceito de incumprimento dos deveres conjugais (vulgo: noção de culpa).

Sem o assumir, deixou no ar a certeza de que esta parte do diploma será inegociável. Reafirmou, por outro lado, que o PS está contra a ideia do Bloco de Esquerda do “divórcio a pedido” (a iniciativa unilateral de um dos cônjuges seria suficiente para decretar o divórcio).

“Iremos ponderar todas as observações críticas. Haverá tempo no processo legislativo. Mas ponderar não significa aceitar”, disse ainda Augusto Santos Silva.

A hierarquia da Igreja Católica já reagiu com muita dureza às anunciadas intenções do PS. Em 28 de Março passado, D. Carlos Azevedo, porta-voz da Conferência Episcopal (o “governo” da Igreja em Portugal) disse ao DN que o projecto socialista e os do BE visavam “armar o desejo em lei”. “Não se pode considerar que o facilitismo seja construtor de uma sociedade melhor”, disse o prelado.

Dois dias depois, o mesmo bispo considerou que “há forças dentro do Governo que têm uma postura de ataque à Igreja Católica”. D. Carlos Azevedo criticou directamente José Sócrates: “Penso que falta, da parte do primeiro-ministro, uma vigilância coordenadora de actos e medidas avulsas que ferem e atingem quem há muito que anda a servir a população.”

Fonte: Diário de Notícias, 08 de Abril de 2008.

8 de Abril, 2008 Mariana de Oliveira

ICAR de Braga contra a fome

A Arquidiocese de Braga da Igreja Católica vai criar um Banco Alimentar Contra a Fome, com um armazém para os produtos recolhidos e a instalação de uma câmara frigorífica para os bens perecíveis, anunciou hoje o arcebispo-primaz de Braga.

D. Jorge Ortiga adiantou que o projecto, que funcionará em cooperação com o Banco Alimentar Contra a Fome, vai complementar a actividade já desenvolvida pela Caritas diocesana que apoia algumas dezenas de famílias e cidadãos da região.

“A comunidade cristã não pode ficar indiferente às situações de pobreza, sobretudo as de pobreza escondida, que existem na diocese de Braga”, acentuou o prelado.

O arcebispo-primaz salientou ainda que o Banco Alimentar a nível nacional “tem uma estrutura laica e não confessional, pelo que, “o de Braga irá funcionar com uma estrutura autónoma, mas no quadro de uma parceria com aquela organização”.

O prelado acrescentou que o processo está a correr, “embora nem sempre com a celeridade necessária, dada a importância do problema” e adiantou que a Arquidiocese tem já, em vista, um local que possa ser utilizado para o armazenamento dos bens.

Fonte: Agência Lusa, 08 de Abril de 2008.