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Dia: 9 de Outubro, 2007

9 de Outubro, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Ataque jacobino

Parece que existe uma horripilante e mentirosa campanha jacobina, embora ninguém a tenha vislumbrado, catolicismos à parte obviamente, talvez o consumo de psicotrópicos seja elevado entre os encapuzados e grandes batalhas alucinadas dentro de igrejas e conventos se processem.

Campanha feita por seres invisíveis, armados até aos dentes com caneta e papel, colete à prova de hóstias arremessadas e goela fechada devido ao tinto carrascão fora do prazo de validade marca Jesus Cristo.

Fernanda Câncio expõe de forma clarividente os espantalhos católicos.

DN: A horripilante e mentirosa campanha jacobina

Também publicado em LiVerdades

9 de Outubro, 2007 Carlos Esperança

Polónia – a nódoa católica da Europa

«O vice-presidente da Comissão Europeia Franco Frattini afirmou hoje esperar «sinceramente» que a Polónia celebre o Dia Europeu contra a Pena de Morte, apesar de o governo polaco ter impedido a sua declaração pela UE.

O Dia Europeu contra a Pena de Morte, a 10 de Outubro, foi hoje proclamado a nível do Conselho da Europa».

Comentário: Que esperar do País mais católico da Europa?

9 de Outubro, 2007 Ricardo Silvestre

Estratégias

Sam Harris causou alguma controvérsia, e muito debate (ver aqui, e aqui, e aqui) quando na última Convenção da AAI apresentou o seguinte raciocínio durante a sua comunicação:

«A minha preocupação com o uso do termo ateísmo é psicológica e estratégica.
Associar um «rótulo» a qualquer coisa pode trazer consequências,
principalmente quando se dá um nome a uma coisa que não existe de todo. Ateísmo, eu argumentaria, não é uma coisa que exista. Não é uma filosofia, assim como «não-racismo» também não é. Ao aceitarmos este rótulo, estamos a permitir que nos vejam como uma sub-cultura caprichosa. Estamos a consentir que sejamos vistos como um grupo de interesses marginal, que se encontra em salas de conferências de hotéis.

Deixem-me fazer então uma proposta subversiva: nós não devemos denominar «ateístas», ou «secularistas», ou «humanistas seculares», ou «naturalistas», ou «cépticos», ou «anti-teístas», ou «racionalistas», ou «pensadores livres», ou «brights». Nós não devemos nos chamar nada. Devemos ser discretos para o resto das nossas vidas. Devemos ser pessoas decentes e responsáveis, que destroem más ideias quando as encontram, sendo religião uma delas».

Como Novo Ateísta que me considero, não concordo na globalidade com Sam. Muitas vezes é preciso ser catalogado para ser reconhecido. É preciso ser vocal para passar uma mensagem. Passar para um movimento de pessoas singulares, que um pouco no anonimato, fazem o melhor que podem para melhorar o mundo que as rodeia, parece-me algo incompleto. Um pouco, por exemplo, o que se vê em Portugal, onde toda a gente acha que as coisas devem mudar, mas não sentem uma força colectiva que os faça causar essa mudança. Precisamos dessa sinergia, principalmente quando nos deparamos com oponentes tão formidáveis como a Igreja Católica, ou Islâmica ou Judaica.

Concordo claro, com a parte onde devemos ter como prioridade sermos indivíduos conscientes, decentes, altruístas, responsáveis, mas acho que neste caso, vale a pena o rótulo, e vale a pena o «combate» em grupo.

Mas fica aberto o debate: a estratégia proposta por Sam Harris, mais ou menos correcta?

Para saber mais, visite o NOVA

9 de Outubro, 2007 Helder Sanches

Afinal, são deuses

Depois de algumas trocas de impressões com o comentador António, fiquei com a ideia que isto de falarmos de deus de uma forma abstracta é simultâneamente perigoso e inconsequente. O António, por exemplo, define deus como sendo a “bondade humana”. Há quem defina como sendo o conjunto das forças da natureza. Outros, ainda, definem-no como o criador. As definições são variadas e, provavelmente, impossíveis de enumerar.

Esta característica da crença em deus é perigosa e pode funcionar como uma potencial armadilha na abordagem do ateísmo. Os multifacetados conceitos de deus dão cobertura a equívocos e a mal-entendidos.

De agora em diante, antes de iniciar qualquer discussão, prestarei mais atenção à definição de deus válida para o meu interlocutor. É como entrarmos num jogo em que cada vez que este se inicia as regras mudam consoante o adversário. Vá-se lá entender porquê.