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Mês: Fevereiro 2012

21 de Fevereiro, 2012 Carlos Esperança

Corrupção na teocracia católica

O cardeal português D. José Saraiva Martins, que é membro da Comissão para o Governo do Estado do Vaticano, confirmou, em declarações exclusivas ao Correio da Manhã, que os casos de corrupção mencionados nas cartas enviadas ao Papa pelo arcebispo Carlo Maria Viganò e que foram tornadas públicas “são verdadeiros”.

Em causa estão contratos para obras no Vaticano, envolvendo bancários e figuras da Igreja e que terão lesado o Estado do Vaticano em quase oito milhões de euros.

20 de Fevereiro, 2012 José Moreira

Um sorriso…

De vez em quando, para contrariar a crise, e não obstante a corrupção que grassa no Vaticano, excelso poço de virtudes,  sabe bem verificar que, numa atitude sem precedentes, também Deus decretou a…. austeridade.

Em espanhol.

20 de Fevereiro, 2012 Carlos Esperança

A indústria da santidade continua em alta

Bento XVI anunciou hoje no Vaticano a canonização de sete novos santos, no próximo dia 21 de outubro, entre os quais a primeira beata indígena norte-americana, Kateri Tekakwitha, nascida em 1656 e falecida em 1680, no Canadá.

A decisão foi anunciada após o Consistório para a criação de 22 novos cardeais, incluindo o português D. Manuel Monteiro de Castro, e para a canonização de sete beatos, numa cerimónia em latim.

20 de Fevereiro, 2012 Carlos Esperança

O português é língua oficial no Paraíso

(…)

Após a homilia, vai haver um momento de oração em português, pedindo que “pela intercessão do Apóstolo Pedro, todos os membros do povo de Deus se comprometam no anúncio missionário do Evangelho e no testemunho da caridade”.

Nota: Valeu ao deus do Papa ter frequentado as «Novas Oportunidades» pois só entendia o latim.

19 de Fevereiro, 2012 Carlos Esperança

Manuel Monteiro de Castro é o novo penitenciário-mor da Santa Sé

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, e o ministro da Secretaria-geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, liderararam duas das 11 delegações oficiais presentes no Consistório de ontem, no Vaticano.

Paulo Portas foi o ministro da Defesa que mobilizou a marinha de guerra para defender as costas portuguesas da ameaça de um barco carregado de pílulas abortivas, não utilizando submarinos por não estarem ainda ao serviço da fé e dos bons costumes.

Esses submarinos haviam de proporcionar chorudas comissões mas sem corromperem a alma  do ministro que os encomendou, ministro que se distinguiria pela enorme devoção à Senhora de Fátima, à Universidade Moderna e à missa por alma da Irmã Lúcia a quem foi prestar homenagem por ser a mais antiga encarcerada num país sem prisão perpétua. Certamente por milagre da fé é agora ministro dos Negócios Estrangeiros.

Com que júbilo terá o piedoso governante assistido à criação de um cardeal de produção nacional numa altura em que as progressões nas carreiras estão congeladas na função pública mas continuam abertas no bairro de 44 hectares aos servidores da fé.

Acompanhar a criação cardinalícia e homenagear o penitenciário-mor da Santa Sé é para Paulo Portas uma honra com bónus. Pode beijar o anelão da Santidade de turno e receber uma bênção especial que certamente o absolverá dos pecados da empresa Amostra, das tropelias e intrigas a que se dedicou como diretor do defunto semanário «O Independente» e de outros pecados escondidos da opinião pública.

Só é pena se, em época de contenção orçamental, o referido ministro e os seus acólitos viajaram à custa do erário. O país paga-lhe para governar e não para salvar a alma que os pecados tornaram pesada.

Dada a opacidade das trocas comerciais entre Portugal e o Vaticano não se poderá justificar o passeio pio com os interesse portugueses.

18 de Fevereiro, 2012 Carlos Esperança

A incubadora do Vaticano criou mais 22 cardeais

O novo cardeal português, D. Manuel Monteiro de Castro, é apresentado pelo Vaticano como um diplomata que se manifestou “em defesa dos mais fracos”, promovendo os Direitos Humanos e a paz.

Nota: O ilustre purpurado, celibatário por profissão, entende que as mulheres devem estar em casa a criar os filhos. A escolha de reacionários cria condições para mais um papa extremista ao serviço do Opus Dei, dos Legionários de Cristo e da FSSPX.

18 de Fevereiro, 2012 Carlos Esperança

Um pouco de história – uma história mórbida

Estêvão VI

Papa morto é interrogado e castigado.

Esse mesmo Papa, tomado por uma insanidade, desenterrou o corpo do Papa Formoso (891-896), morto fazia nove meses. Estêvão VI vestiu o cadáver e o sentou no trono e procedeu a interrogá-lo pessoalmente em junho de 897.

O cadáver de Formoso foi culpado de subir ao Papado por meios espúrios e por pertencer ao bispado de outro lugar, o que invalidava sua possibilidade de eleição como bispo de Roma e anulava sua autoridade. Como castigo, o cadáver de Formoso teve três dedos decepados e o corpo jogado no rio Tibre.

No caso do Papa Sérgio III (904-911), quem após assassinar seu antecessor, desenterrou mais uma vez o corpo do Papa Formoso e o fez condenar novamente. Este Papa, contando na época com 45 anos, teve como amante uma jovem de 15 anos, Marozia, da família dos Teofilato, com quem teve um filho.