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Dia: 12 de Novembro, 2008

12 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Bispo católico britânico contra o celibato

Por

Kavkaz

O bispo católico britânico Keith O’Brien, de St Andrews e Edinburgh, Presidente da Conferência Episcopal da Escócia, afirmou que os homens casados devem poder ser ordenados padres no seio da Igreja Católica.

 

“É uma questão de justiça para os homens, que querendo ser padres, mas ter mulher ao mesmo tempo. O casamento legal não deve ser uma obstrução para eles obterem a ordenação. Contudo, a ordenação de padre deve poder ser só possível aos homens já casados”.

 

A afirmação deste bispo contraria a posição do Papa Bento XVI, que mantém o celibato obrigatório no clero da ICAR.

12 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

Em defesa do ateísmo

“Basta ser bom pela causa do bem”

A Associação americana de humanistas” lança na próxima semana e até ao final de Dezembro uma campanha publicitária nas ruas de Washington com a inscrição em autocarros “Para quê acreditar em Deus? Basta ser bom pela causa do bem”.

a) Kavkaz

12 de Novembro, 2008 Carlos Esperança

ICAR e o divórcio

Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), bispo católico e chefe da ala mais radical do clericalismo nacional, entrou em rota de colisão com as leis do Estado português.

O piedoso bispo, adversário da interrupção voluntária do celibato para o clero, é o mais acérrimo adversário da interrupção do matrimónio. Tem pelo divórcio o ódio irracional que Maomé votou ao toucinho. E julga-se, como inveterado celibatário, na legitimidade de impor o Código canónico, com cheiro a mofo e a incenso, aos casais portugueses.

Na assembleia plenária dos bispos portugueses, uma reunião de celibatários de báculo, mitra e anelão, a que preside, atacou com severidade o modelo jurídico que em Portugal e, valha a verdade, na generalidade dos países europeus, regula as leis da família.

Se o Estado português tivesse a veleidade de impor o divórcio aos casais católicos, os ateus estariam, na defesa dos direitos individuais, na primeira linha do combate, mas o que acontece é que o bispo de Braga, nas suas habituais reuniões de solteiros mitrados, pretende impor os seus preconceitos aos casais que desprezam a ICAR e os seus rituais cabalísticos a que chamam sacramentos.

Esqueceu-se o governador clerical dos católicos de Braga de que na ditadura salazarista era proibido o divórcio aos casais com núpcias católicas, iniquidade que só acabou no tempo do saudoso ministro da Justiça Salgado Zenha, um católico moderado e urbano, com ameaças e azedume do clero mais reaccionário.

Os bispos têm o direito de obedecer ao Vaticano, Estado que quer escrever as leis da família sem ter uma única maternidade, bairro de 44 hectares onde legalmente não há nascimentos, mas não têm o direito de impor leis aos que não se submetem aos ditames da Igreja católica.

A vocação totalitária da última teocracia europeia deve ser contrariada.