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Dia: 25 de Setembro, 2008

25 de Setembro, 2008 Carlos Esperança

Hospitais da Universidade de Coimbra

CONVITE

No próximo dia 30 de Setembro de 2008, vai promover-se uma sessão comemorativa do Dia de S. Jerónimo, Padroeiro dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Durante a cerimónia serão homenageados os profissionais com 25 anos ao serviço dos HUC e os que recentemente se aposentaram. À sua dedicação, competência e profissionalismo se fica a dever muito do prestígio dos HUC.

O Conselho de Administração tem a honra de convidar todos os profissionais a associarem-se a este evento.

Programa

9,30h Celebração eucarística por Sua Excelência Reverendíssima o Bispo de Coimbra (Capela dos HUC)

10,30h Abertura da sessão solene no Auditório Principal.
Intervenção do Presidente do Conselho de Administração dos HUC

11h Lançamento da Campanha “Mãos Limpas, Mãos Seguras”

11,30h Entrega de medalhas a funcionários que completaram 25 anos ao serviço da Instituição e homenagem aos que se aposentaram

Comentário do Diário Ateísta: Eis a falta de pudor republicano e o espírito beato de um Conselho de Administração.

25 de Setembro, 2008 Carlos Esperança

Entrevista com David Grossman

Por

Kavkaz

A rádio TSF, no programa “Pessoal e Transmissível”, apresentou uma entrevista com David Grossman, escritor israelita, que publicou recentemente em Portugal o seu romance “Ver amor”, uma reflexão sobre o Holocausto.

 

A entrevista, de 34 minutos, é interessante e dá para compreender o que o escritor pensa da vida e sobre Israel. Algumas frases dele:

 

– “A ansiedade domina o nosso comportamento”;

 

– “Não sabemos se haverá um futuro”; “Não acreditamos que haverá um futuro para nós”;

 

– “É uma questão de vida ou de morte quem é o Primeiro-Ministro” [em Israel];

 

– “A animosidade interna é muito profunda” [em Israel];

 

– “A maioria dos israelitas não é religiosa. Creio que apenas 10 a 15 % dos israelitas são religiosos. Os restantes são seculares”;

 

– “Somos judeus e eu sinto-me muito judeu, mas não sou religioso”;

 

– “Ser judeu é ser um estranho. É isso que sinto.”

 

Uma entrevista interessante, edição de 24 de Setembro de 2008 (34 minutos), pode ouvir em Windows Media Player.

 

http://feeds.tsf.pt/Tsf-PessoalTransmissivel

25 de Setembro, 2008 Carlos Esperança

Aulas de religião em escolas públicas

Quem defende o ensino laico não pode deixar de se surpreender com a capitulação dos Estados europeus perante o proselitismo religioso. Defender o direito à prática religiosa é um dever irrenunciável das democracias, obrigar-se a catequizar os jovens é um abuso que compromete a neutralidade a que o Estado laico está obrigado.
Como já referiu o Kavkaz, três escolas primárias bascas vão catequizar 50 crianças cujos pais são islamitas e quem designará os professores é o Executivo Central das Comunidades Islâmicas de Espanha. É uma situação em tudo semelhante ao que se passa com o catolicismo, em Espanha e Portugal. O Estado paga e o bispo, com poder discricionário, nomeia o professor.
É evidente que uma democracia, em nome da igualdade dos cidadãos, não pode negar a uma religião o que concede a outra. Não deve, todavia, promover a fé religiosa porque a escola educa para a cidadania e não para a salvação da alma.
Há uma discussão urgente a travar na Europa antes de se agravarem as tensões racistas e xenófobas – saber até onde se deve consentir no espaço público o proselitismo agressivo das religiões. Permitir a construção de uma mesquita é um dever democrático, exigir à Arábia Saudita e ao Irão, por exemplo, a autorização de construção de mesquitas, igrejas cristãs e espaços ateus é um dever da comunidade internacional.
O pluralismo é uma conquista civilizacional e a reciprocidade uma regra do direito internacional. Depois disto, fica ainda a proibição de divulgar ideias racistas, xenófobas, misóginas e a promoção do ódio pio, da tortura e da pena de morte.
Um Estado democrático não pode tratar uma confissão religiosa de forma diferente da que usa para associações políticas, cívicas ou desportivas, sejam elas beneméritas ou de malfeitores.

25 de Setembro, 2008 Carlos Esperança

Onde se pode encontrar Cristo?

Nossa fé não nasce de um mito, mas sim de um encontro com o ressuscitado na vida da Igreja”, explicou o Papa. (ANSA)