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Dia: 4 de Agosto, 2010

4 de Agosto, 2010 Eduardo Costa Dias

Quem quer “papar” missas paga!

Como notícia a AFP, durante a visita em Setembro ao Reino Unido as missas celebradas pelo papa serão pagas e, tendo em linha de conta a sua duração e os gadegts extras, o seu preço variará entre os 12 e os 30 euros. De todas as missas, a mais cara será a de Birmingham, durante a qual será beatificado o cardeal John Henry Newman ; foram postos à venda 70.00 bilhetes de 25 Libras (30 euros).

4 de Agosto, 2010 Carlos Esperança

Uns vão ao Zoo, outros ao Vaticano

Milhares de acólitos europeus com o Papa

Bento XVI sublinha ambiente de festa no Vaticano com a presença de 60 mil participantes em peregrinação internacional

Bento XVI manifestou esta Quarta-feira a sua “alegria” com a presença no Vaticano dos cerca de 60 mil participantes na peregrinação internacional de acólitos promovida pela associação Coetus Internationalis Ministrantium (CIM).

4 de Agosto, 2010 Carlos Esperança

A Efigénia ficou doente_1 (Crónica)

A minha vizinha Efigénia (pseudónimo que uso para evitar agravar-lhe o mal), amiga da missa e da hóstia, ficou doente em 2007 e nunca mais se recompôs.

No período que precedeu o Referendo da IVG papou a missa diária, deixou queimar o arroz e a massa três vezes, vazou-lhe a sopa outras tantas e pegou fogo o fogão quando se distraiu a rezar a salve-rainha. Até o bolo de chocolate que fizera para o filho, que vinha de fim-de-semana, se lhe reduziu a carvão quando debitava o terço no oratório do quarto.

A D. Efigénia já me disse que era uma pena eu não ir à missa, tão boa pessoa, até reza pela minha conversão e não desanima de ver-me subir as escadas da igreja da paróquia, entregue a uns frades depois de começarem a escassear os padres seculares.

A D. Efigénia nunca pensou perder o Referendo, era pela vida, sabia que a Senhora de Fátima andava a desfazer-se em lágrimas de sangue, espécie de menstruação ocular, e que não permitiria que as forças do mal vencessem.

Aliás, ela bem sabe como os portugueses são atreitos ao medo do Inferno, embora este tenha sido abolido, e como sentem a falta das cantorias e do padre no funeral. Sorria feliz com o Cânone 1331 que excomungaria os que votassem SIM no Referendo: «não poderiam casar, baptizar-se nem ter um funeral religioso».

Julgava a boa da D. Efigénia que o medo era suficiente para dar a vitória à Senhora de Fátima, ao seu amado filho, ao pai do Céu e a todos os que se preocupam com pecados.

Quando viu que 2.338.053 desprezaram as suas orações, missas, novenas, terços e outros pios demonífugos começou a cismar que Deus não existe, a senhora de Fátima é uma burla, os anjos não voam, rastejam, e os padres são funcionários de uma empresa cujos produtos não têm certificado de garantia nem prazo de validade.

A D. Efigénia, continua a benzer-se, mas até julga que alguns defensores do Não são proprietários de clínicas clandestinas e que a despenalização do aborto lhes vai acabar com o negócio.

Entre a salvação da alma e a reflexão, a D. Efigénia hesita e aflige-se, adoece e cisma, mas nunca mais rezou um pai-nosso. Diz que tem muitos na conta e não resultaram. Finalmente, convenceu-se de que o aborto não é um sacramento e pode ser feito sem a ajuda do padre.