Diario de uns Ateus

  • Home
  • Contactar
  • AAP

A islamofobia e o medo do Islão

2 de Março de 2020  |  Escrito por Carlos Esperança  |  Publicado em Não categorizado  |  Comentar

A islamofobia, à semelhança de qualquer outra fobia, é doença psiquiátrica que exige terapia adequada. O medo do Islão é um reflexo legítimo de conservação, face ao perigo da religião política e do proselitismo demencial da jihad estimulado pelo Corão. Urge compreender a diferença e tomar precauções.

A UE tem matriz judaico-cristã, mas foram a luta contra o poder clerical e a progressiva secularização que fizeram a síntese entre os direitos individuais e a solidariedade social, através de Estados democráticos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos não nasceu nas sacristias, e o respeito pelos seus trinta artigos deve ser imposto a todos os que vivem dentro das fronteiras dos Estados democráticos, crentes e não crentes.

A aceitação de muçulmanos, como, aliás, de praticantes de qualquer outra religião, culto ou filosofia não exige a aprovação das crenças. O respeito aos crentes não se estende às suas crenças. O combate ideológico ao Islão é tão essencial como o foi, no passado, ao catolicismo, ao calvinismo e a todas as crenças que não desistiam da conversão dos que as recusavam. E como pode voltar a ser!

A Alemanha, o único país europeu com um memorial às vítimas do nazismo, expiou a crença na raça superior e na bondade da eugenia e do antissemitismo. Nos últimos anos, foi paladina da integração dos refugiados. Sob pena de renegarmos a civilização, temos o dever de os aceitar dentro das capacidades económicas e sociais da Europa para os integrar.

Há 3 anos, as autoridades alemãs encerraram a mesquita salafista “Fussilet 33”, em Berlim, uma escola de terrorismo que produziu quadros para o Estado Islâmico e cuja interdição pecou por tardia. Aliás, não há qualquer justificação para que as religiões sejam tratadas de forma diferente de quaisquer outras associações. A monitorização policial e a repressão devem ser proporcionais à perigosidade, dentro dos limites do Estado de Direito.

Afirmar que todas as religiões são pacíficas é uma mentira hipócrita e cínica. Insistir na mentira e na hipocrisia é comprometer o futuro da civilização e desistir da democracia.

 

Arquivo Histórico

Colaboradores

  • Abraão Loureiro
  • Associação Ateísta Portuguesa
  • Carlos Esperança
  • David Ferreira
  • Eduardo Costa Dias
  • Eduardo Patriota
  • Fernando Fernandes
  • João Vasco Gama
  • José Moreira
  • Ludwig Krippahl
  • Luís Grave Rodrigues
  • Onofre Varela
  • Palmira Silva
  • Raul Pereira
  • Ricardo Alves
  • Ricardo Pinho
  • Vítor Julião

Diário

Março 2020
S T Q Q S S D
 1
2345678
9101112131415
16171819202122
23242526272829
3031  
« Fev   Abr »

Commentadores:

Administração

  • Iniciar sessão
  • Feed de entradas
  • Feed de comentários
  • WordPress.org


©2021 Diário de uns ateus
Concebido na plataforma WordPress sobre tema desenvolvido por Graph Paper Press.