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Dia: 11 de Março, 2014

11 de Março, 2014 José Moreira

Confissões…

Para descontrair…

 

Um padre recebeu um pedido urgente para ministrar a extrema-unção e como não podia deixar o confessionário vazio, pediu ao rabino vizinho, seu amigo, que ficasse no seu lugar.
— Você também é um sacerdote do mesmo Deus e acredito que não haverá problemas. Ouça umas confissões comigo e você vê como é que se faz.
O rabino sentou-se ao seu lado e observou cuidadosamente enquanto o padre recebia as confissões.
— Padre, eu cometi adultério.
— Quantas vezes?
— Três vezes.
— Reze duas avé-marias, ponha cinco euros na caixa das esmolas e não peque mais.
Mais tarde, outra mulher confessa ter cometido adultério.
— Quantas vezes? — pergunta o padre.
— Três vezes.
— Reze duas avé-marias, ponha cinco euros na caixa das esmolas e não peque mais.
Mais algumas confissões e o rabino declara-se capaz de substituir o padre e, momentos mais tarde, recebe a primeira senhora no confessionário.
— Padre, eu cometi adultério — confessa ela ao rabino.
— Quantas vezes?
— Ora, uma vez!
— Então vá lá e faça mais duas vezes, que estamos com uma promoção especial esta semana: três por cinco euros!

11 de Março, 2014 Carlos Esperança

Dez anos volvidos sobre o massacre islâmico de Madrid

A galáxia terrorista denominada al-Qaeda, não é uma mera associação criminosa de gosto mórbido pela morte, é a nebulosa de fanáticos que creem no Paraíso e nas virgens que os aguardam no estado miserável em que chegam.

Não têm uma ideologia, uma lógica ou um objetivo claro, pretendem apenas agradar a um Deus de virtude duvidosa e ao profeta que é cadáver desde o ano 632, da era vulgar.

A demência ganhou ímpeto em 11 de Setembro de 2001, nos ataques às Torres Gémeas de Nova Iorque e ao Pentágono, em 11 de Março de 2004, na estação ferroviária de Atocha, em Madrid, nas explosões em estâncias de veraneio, nas embaixadas dos EUA, no Metro de Londres, em 7 de Julho de 2005, e posteriormente por todo o mundo.

Dos EUA à Europa; em África, desde a zona do Sahel ao litoral mediterrânico; na Ásia, das ex-repúblicas soviéticas ao Iraque, da Rússia à Índia, por todo o lado, a fanatização no madraçal islâmico leva o sangue e o sofrimento a toda a parte.

Não vale a pena iludirmo-nos com a bondade do Islão quando os clérigos pregam o ódio e apelam ao martírio. Os países democráticos não se libertam da culpa das cruzadas e da evangelização e tratam o terrorismo religioso com a brandura que não merece.

Um templo onde se prega o ódio é um campo de treino terrorista. Um clérigo que apela à violência é um criminoso à solta.

Os japoneses que viam Deus no Imperador, imolavam-se em seu nome mas, perdidas as fontes de financiamento e desarticuladas as redes de propaganda, desistiram do suicídio, da imolação e dos aviões e torpedos que dirigiam contra alvos inimigos.

É tempo de conter a ameaça que paira sobre a civilização e a democracia, sem abdicar do Estado de direito  e das liberdades e garantias que são a matriz da nossa cultura.

Não podemos vacilar na luta contra o financiamento e o proselitismo que grassa entre fanáticos de várias religiões. Não são famintos em desespero, são médicos, pilotos e académicos em busca do passaporte para o Paraíso, através de crimes contra os infiéis.

Hoje, 11 de março de 2014, dez anos passados sobre o massacre de Atocha, as vítimas e o povo espanhol merecem a solidariedade empenhada e a denúncia de todas as formas de terrorismo, sobretudo quando agravado pela demência de uma crença anacrónica.

É preciso conter a mancha de óleo sectário que alastra contra a democracia e o livre-pensamento, seja qual for a crença, quaisquer que sejam os trogloditas que a perfilhem.

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