Loading

Irmã Lúcia – a canonização vem a caminho

Processo de canonização da Irmã Lúcia poderá ser antecipado

O defunto bispo de Coimbra pediu a dispensa do período de espera de cinco anos após a morte da Vidente de Fátima. A santidade vem aí.

A Igreja Católica é uma hidra que resiste ao tempo e aos escândalos, aos crimes e às mentiras, aos abusos e ao delírio místico. Nem os padres e os bispos conseguem dar cabo dela. Nem os Papas.

A Irmã Lúcia, a mais antiga reclusa do mundo, começou em criança a ter visões. Como eram escassos os médicos e numerosos os padres, em vez de a tratarem, exploraram as visões que o confessor lhe insinuava na luta contra a República e o Comunismo.

A prisioneira, que recebeu a visita de Cristo, em Tuy, em cuja comitiva se integrou na visita ao Inferno, onde logo viu o Administrador de Ourém, que não ia à missa, tornou-se a promotora do terço e de pios embustes enquanto os primos curaram a D. Emília, de Leiria, no exercício ilegal da medicina reservado a mortos.

O bispo de Coimbra tem certamente na manga alguns milagres para a elevar aos altares. A fé dos crentes precisa de ser avivada com feitos extraordinários, encerrados que foram o Inferno, devido à escalada dos combustíveis, o Limbo, por dar prejuízo, e o Purgatório por ser demasiado difícil de manter sem fazer obras de manutenção.

Se um agnóstico montasse um negócio, como o de Fátima, e recebesse cordões de ouro e dinheiro a troco dos milagres seria preso por burla.

Um bispo pode dedicar-se ao negócio dos milagres sem que a polícia o incomode, a Ordem dos Médicos o processe, o fisco o persiga e as pessoas sensatas o levem a sério.

E a morta não se queixa e estava habituada a dizer ámen.