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Habemus papam

Estou mais tranquilo. E mais confiante.  Mais confiante que tranquilo, eu explico porquê: porque, a menos que haja um cataclismo, ou que o Justin Bieber dê outro concerto, ou que a troica vá embora de vez, ou que o Bloco de Esquerda seja convidado a formar um partido, durante as próximas décadas as televisões vão inundar-nos com as biografias, autorizadas ou não, do Francisco (Chico, para os amigos).

Vão esquecer-se, contudo, de um pormenor. Pormenor em que reside a minha esperança. E se a minha esperança se concretizar, passarei a assistir às missas.

Eu explico: todos sabemos como são absolutamente chatas, as cantilenas religiosas. Felizmente que o canto gregoriano já está embalsamado. Mas agora, temos um papa argentino. Vislumbra-se a esperança de, em vez das monótonas melopeias, passarmos a ouvir, nas igrejas, capelas e catedrais, o sempiterno tango.

E como eu gosto do tango!