Loading

Dia: 6 de Dezembro, 2010

6 de Dezembro, 2010 Eduardo Patriota

Justiça de SP quer retratação de TV por ofensa a ateus

Um pouco de sensatez da justiça brasileira na defesa por um Estado laico.

O Ministério Público Federal entrou com ação civil pública, com pedido de liminar, para que a Rede Bandeirantes de Televisão se retrate publicamente por ofensas divulgadas pelo apresentador José Luiz Datena no programa “Brasil Urgente” contra ateus.

No programa veiculado no dia 27 de julho, Datena comentou por mais de 50 minutos um crime na companhia do repórter Márcio Campos. De acordo com o MPF, o apresentador fez associações preconceituosas entre criminalidade e descrença religiosa, apontando as pessoas que não creem em Deus como os responsáveis pela deterioração da sociedade. “É por isso que o mundo está essa porcaria. Guerra, peste, fome e tudo mais, entendeu? São os caras do mau. Se bem que tem ateu que não é do mau, mas, é …, o sujeito que não respeita os limites de Deus, é porque não sei, não respeita limite nenhum“, afirmou o apresentador.

Datena também afirmou que o crime em questão fora obra de pessoas sem limites. “Esse é o garoto que foi fuzilado. Então, Márcio Campos, é inadmissível, você também que é muito católico, não é possível, isso é ausência de Deus, porque nada justifica um crime como esse, não Márcio?”.

Em setembro, a Associação Brasileira dos Ateus e Agnósticos (Atea) entrou com processo contra a Band e Datena por preconceito. As ações foram enviadas ao Fórum de Taubaté (SP) e ao Tribunal de Justiça da Paraíba.

6 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Momento zen de segunda_06_12_2010-12-06

Pio e casto JCN

O bem-aventurado João César das Neves (JCN) voltou hoje a dar público testemunho da sua fé, como manda a Igreja de que é avençado e um dos mais denodados prosélitos.

O Papa está para JCN como a droga para os toxicómanos, é imprescindível.

A homilia de hoje «O tema da nossa geração», é um ataque aos insultos de que o Papa foi alvo em Barcelona e Londres pelas suas posições homofóbicas e a campanha contra o preservativo, recentemente mitigada e com pronta reprovação dos bispos espanhóis.

Diz JCN que a ICAR é, entre outras coisas, contra a fornicação (sic), para logo acrescentar «o sexo, uma das coisas mais maravilhosas que Deus fez, só deve ser vivido numa relação estável e fecunda no seio do matrimónio, sem barreiras artificiais contraceptivas». Ou seja, «o sexo… que Deus fez» (honni soit qui mal y pense) só é legítimo a pessoas legal e canonicamente casadas e… sem preservativo.

São da homilia de JCN estas pérolas: «No pecado gravíssimo do sexo fora do matrimónio, o preservativo torna-se um detalhe. Quem despreza o sexto mandamento, cometendo adultério ou recorrendo à prostituição, não tem escrúpulo de violar essa outra regra menor». Se JCN tivesse experimentado o sexo antes do matrimónio, ainda que tivesse atrasado a cerimónia, nunca teria proferido tão insanas afirmações.

O pio e casto JCN, vítima da teologia do látex, atribui ao preservativo a «queda drástica de fertilidade e casamento, envelhecimento da população, degradação da família (que) estiolam o crescimento, dinamismo social, vitalidade cultural», ao mesmo tempo que faz a apologia da castidade.

Não se dará conta o bem-aventurado de que a castidade é o caminho mais implacável para a queda drástica da fertilidade e que a obsessão, levada ao extremo, como é incentivada pela sua Igreja conduz à extinção da humanidade?

6 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança

Vida Sexual dos Papas, por Eric Frattini (2)

É ESTA A IGREJA QUE OS CATÓLICOS TANTO RESPEITAM

«Sim, DEFENDO E RESPEITO com a vida, se necessário, o Santo Padre, Doce Cristo na Terra, sucessor de São Pedro». (JoaoC, anónimo, leitor assíduo do DA)

.

Martinho V encomendava contos eróticos, que gostava de ler no recolhimento do seu quarto.

Paulo II era homossexual e Listo IV, que cometeu incesto com os sobrinhos, bissexual.
Inocêncio VIII reconheceu todos os filhos que fez e levou-os para a Santa Sé. Um deles tornou-se violador.
João XI (931-936) cometeu incesto com a própria mãe, violava fiéis e organizava orgias com rapazes.
Sérgio III teve o infortúnio de se apaixonar por mãe e filha e não esteve com meias medidas: rendeu-se à prática da ménage à trois.
Bento V só esteve no Governo da Igreja 29 dias, por ter desonrado uma rapariga de 14 anos durante a confissão. Depois de ser considerado culpado, fugiu e levou boa parte do tesouro papal consigo.
João XIII era servido por um batalhão de virgens, desonrou a concubina do pai e uma sobrinha e comia em pratos de ouro enquanto assistia a danças de bailarinas orientais. Os bailes acabaram quando foi assassinado pelo marido de uma amante em pleno acto sexual.
Silvestre II fez um pacto com o diabo. Era ateu convicto e praticava magia. Acabou envenenado.
Dâmaso I, que a Igreja canonizou, promovia homens no ciclo eclesiástico, sendo a moeda de troca poder dormir com as respectivas mulheres.
Já o Papa Anastácio, que tinha escravas, teve um filho com uma nobre romana, que se viria a tornar no Papa Inocêncio I (famoso pelo seu séquito de raparigas jovens). Pai e filho acabaram canonizados.

Leão I era convidado para as orgias do Imperador, mas sempre se defendeu, dizendo que ficava só a assistir. Mesmo assim, engravidou uma rapariga de 14 anos, que mandou encerrar num convento para o resto da vida. Bento VIII morreu com sífilis e Bento IX era zoófilo.
Urbano II criou uma lei que permitia aos padres terem amantes, desde que pagassem um imposto.
Alexandre III fazia sexo com as fiéis a troco de perdões e deixou 62 filhos. Foi expulso, mas a Igreja teve de lhe conceder uma pensão vitalícia, para poder sustentar a criançada.
Gregório I gostava de punir as mulheres pecadoras, despindo-as e dando-lhes açoites. Bonifácio VI rezava missas privadas só para mulheres e João XI violou sucessivamente, durante quatro dias, uma mãe e duas filhas.