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Dia: 6 de Janeiro, 2009

6 de Janeiro, 2009 Carlos Esperança

Mentiras da ICAR

SEGREDOS DE FÁTIMA

Segundo Georges Minois

A terceira profecia de Fátima, escrita em 1944, segundo o depoimento de Lúcia dos Santos, um dos pastorinhos, baseado no que presenciou em 1917 no que se chamou as aparições da Virgem, oficialmente transmitida ao Vaticano em 1957, foi mantida em segredo por este até 2000. Por isso inúmeros boatos disparatados circularam.

Afinal o Vaticano acabou por revelar a profecia:

Um bispo vestido de branco subia uma montanha no alto do qual estava uma cruz, atravesssando uma cidade em ruínas, juncada de cadáveres e, ao chegar ao cimo, ajoelhou-se perante a cruz e ali foi morto por um grupo de soldados que dispararam muitos tiros de arma de fogo e flechas.
Assim morreram uns após outros, os bispos, os padres e os religiosos e as religiosas.

Esta profecia simplesmente previa o extermínio total da organização burocrática católica!

Nunca este assunto foi devidamente discutido e divulgado. A hierarquia católica simplesmente mentiu e iludiu o conteúdo da profecia.

Por exemplo, o cardeal Ratzinger, na altura um membro da mais alta hierarquia do Vaticano, afirmou na altura da divulgação que o texto era místico, uma exortação à oração como caminho para a salvação das almas, um apelo è penitência e à conversão (?).

É habitual a Igreja Católica mudar o seu pensamento e acção de modo contraditório ao sabor da opinião pública e ocultar o seu passado.

6 de Janeiro, 2009 Carlos Esperança

O ateísmo pode ser a vacina

Se o ateísmo puder ser a vacina contra a fé, que gera ódios, alimenta guerras e mata, não devemos hesitar em promover a descrença como vacina que previne e debilita o vírus.

O preconceito e o ódio contra o ateísmo devem-se às sucessivas derrotas que a ciência tem infligido às religiões. A credibilidade do livro da Idade do Bronze foi arrasada pela ciência. As cópias, que deram origem às religiões do livro, são grosseiras revisões que não resistem aos factos e à investigação.

Respeitar as religiões é o mesmo que rejeitar as vacinas para não estorvar a vontade do deus que manda as doenças. Tratar a doença ou a superstição é o acto terapêutico que se impõe. O espírito crítico faz a profilaxia da fé e o ateísmo é o antibiótico que cura uma crença já instalada.

Têm sido atribuídos numerosos benefícios à fé: faz as pessoas boas, domina os instintos perversos, dá origem à solidariedade, etc. Ora, não só não é verdade, ainda que o medo do Inferno ou a crença no Paraíso possam modificar comportamentos, como, quase sempre, a fé é responsável pela xenofobia e o ódio aos que são diferentes.

Deus não se erradica porque é um mito e é mais fácil corrigir um erro do que eliminar a superstição. É por isso que as pessoas respondem ao apelo das orações para pedirem ao seu deus o fim de um flagelo em vez de se revoltarem pela desgraça que lhe atribuem.