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Mês: Outubro 2008

19 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

Papa recomenda a leitura da Bíblia

“O homem e a mulher adúlteros serão punidos com a morte”;

“Se um homem coabitar sexualmente com um varão serão os dois punidos com a morte”.

(in Levítico)

Comentário: É para promover a tolerância.

18 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

A sociedade precisa de espiritualidade laica

Por

Kavkaz

A rádio TSF, no programa “Pessoal e intransmissível“, de 14 de Outubro de 2008, transmitiu uma entrevista com o escritor e filósofo francês Luc Ferry, 57 anos, autor do livro “Famílias, amo-vos”. Ele foi Ministro da Educação de França em 2002-2004.

Nesta entrevista, com a duração de 35 minutos, Luc Ferry define a Filosofia como “uma tentativa de responder à questão da vida boa, à questão do sentido da vida sem passar nem por Deus, nem pela fé”.

Ele aborda a sua passagem pela política francesa de forma interessante. Na terceira parte dessa entrevista (depois do minuto 22), Luc Ferry conta-nos reconhecer três tipos de famílias:

1) A medieval, em que as pessoas são casadas à força pela comunidade, com um casamento sem amor;

2) A família burguesa, de grosso modo de 1850 a 1950, ainda hoje idealizada pela direita e até pelos chefes religiosos, em que existiam poucos divórcios, mas a mulher sacrificava a sua vida amorosa e profissional por uma família aborrecida, a maior parte das vezes, e não muito bonita. Os maridos frequentavam uma instituição: o bordel. Na família burguesa as pessoas se enganavam, viviam permanentemente na infidelidade e na mentira;

3) A família moderna é fundada nos sentimentos do amor. Quando estes acabam dá-se o divórcio. É uma família muito mais autêntica, sincera e fiel.

Luc Ferry diz-nos que não devemos confundir moral e espiritualidade. A moral é o respeito pelos outros, os direitos humanos. Não é a moral o que nos falta.

Ele entende que a fórmula das sociedades actuais é o mercado mais os direitos humanos. Mas não há nisto qualquer espiritualidade. Vivemos em sociedades hiper-morais que falam da eutanásia, bioética, cuidados com os doentes, apoio aos desempregados, acção humanitária em países longínquos, etc. Mas estão totalmente privadas de espiritualidade. Falta-nos uma espiritualidade não religiosa, uma espiritualidade laica.

A espiritualidade laica aceita a morte. Deve-se preferir uma vida boa, mas mortal, a uma vida falhada de imortal. Para os ateus, ao contrário do que acontece com os cristãos, o objectivo não é aceder à eternidade, à imortalidade. É desta espiritualidade laica que precisamos hoje em dia, diz-nos Luc Ferry.

17 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

Falta moral ao moralista

ROMA (AFP) — Cientistas italianos responderam nesta sexta-feira ao Papa Bento XVI, que, em um discurso, criticou a “arrogância da pesquisa científica e a busca do dinheiro fácil”.

17 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

Documentário sobre João Paulo II surpreende a verdade

Documentário sobre João Paulo II surpreende Igreja portuguesa

 

O ataque falhado do desvairado padre católico, Fernandez Khron, ao Papa polaco, foi o momento de alucinação mística de um sacerdote, embrutecido pela fé, que julgou JP2 um progressista capaz de dar rosto humano à Igreja católica.

 

Nem o Papa era liberal nem o padre equilibrado. O primeiro era um exibicionista da fé, crente em Deus e supersticioso; o segundo era um indivíduo perturbado pelas orações e leituras pias. Quando quis apunhalar o Papa, a menos que fosse apenas um gesto para promover a Cova da Iria na comunicação social, logo os guarda-costas o dominaram.

 

Podia ter servido o acto para justificar o 3.º segredo de Fátima mas, perante o fracasso, JP2 guardou-o para uma bala que a Virgem acompanhou à mão na viagem de circum-navegação à volta das suas vísceras, por baixo da batina que ofereceu ao santuário.

 

Em 12 de Maio de 1982 o padre Khron não conseguiu atingir o Papa, embora tivesse ficado ao alcance de uma bênção. A TV mostrou claramente os gestos e os figurantes.     

O documentário cinematográfico «Testemunho», com base nas memórias publicadas no ano passado por Stalislaw Dziwisz, arcebispo de Cracóvia, é um piedoso embuste para enaltecer o mártir e comover os crentes. A mentira é um vício pio que deu colorido aos evangelhos, inventa milagres e cria santos. É, aliás, a mãe de todas as religiões.

A Igreja católica fez de JP2 uma estrela pop e quer fazer do supersticioso clérigo polaco um mártir para relançar a fé e comover a clientela. O cardeal que inventou, agora, os ferimentos não se dá conta de que teria cometido um crime ao ocultar a agressão, se tivesse existido, crime bem maior do que a piedosa mentira com que pretende promover o culto do Papa tremente a Deus.

Os negócios da fé são insondáveis.

16 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

Para ver quem reza

Lisboa, 16 Out (Lusa) – O Santuário de Fátima vai ter um sistema de videovigilância, na sequência de autorização dada hoje pelo secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, José Magalhães.

16 de Outubro, 2008 Carlos Esperança

Deus é bom se a polícia estiver atenta

MADRID (AFP) — Oito pessoas foram detidas nesta quinta-feira durante uma operação que desarticulou “uma célula vinculada ao terrorismo islâmico que prestava apoio” a membros da Al-Qaeda, informou o ministério do Interior.