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A ASAE em Fátima

A ASAE voltou ao terreno desta vez em Fátima. Lá fez o seu roteiro habitual de passar a pente fino uma série de estabelecimentos, passar umas coimas, fechar alguns a cadeado e regressar a casa com o sentimento de dever cumprido.

Contudo, parece-me que desta vez podiam ter ido um pouco mais longe. É que muito perto do local onde actuaram andam a vender – ou melhor, a dar – gato por lebre. Oferecem umas tostinhas que não têm nenhum tipo de controlo de validade, manuseadas sem luvas ou pinças e fazem-nas passar como se fosse carne, ainda por cima humana, com cerca de 2000 anos! Mais, o artigo é depositado directamente na boca da clientela sem que o depositário proceda a qualquer acto de higiene pessoal entre clientes! Consta, também, que são levadas a cabo simulações de rituais vampirescos através da ingestão de vinho como se de sangue humano se tratasse. Ora, isto viola uma série de princípios básicos da higiene alimentar e a ASAE não fez nada.

A ASAE falhou.

(Publicação simultânea: Diário Ateísta / Penso, logo, sou ateu)