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Bíblia e a venda de filhas

Quando de moral se fala acrescentando escritos bíblicos para sua interpretação, convém conhecer o conceito do antagonismo, melhor conhecer aquilo que não se deve fazer, amoralidade que realmente fortalece quem de moral se preza. Pais venderem as filhas será correcto? Resposta óbvia quando os conceitos de bem e mal são conhecidos, instintivamente se reflectem caso contextos exteriores não os deturpem da sua própria natureza, a Natureza. Biblicamente se legisla que vender filhas é correcto, serem escravas é correcto, serem uma das muitas esposas de um homem também é correcto, poligamia portanto.

Êxodo 21:7-11 “Se um homem vender sua filha para ser escrava, esta não lhe sairá como saem os escravos. Se ela não agradar ao seu senhor, que se comprometeu a desposá-la, ele terá de permitir-lhe o resgate; não poderá vendê-la a um povo estranho, pois será isso deslealdade para com ela. Mas, se a casar com seu filho, tratá-la-á como se tratam as filhas. Se ele der ao filho outra mulher, não diminuirá o mantimento da primeira, nem os seus vestidos, nem os seus direitos conjugais. Se não lhe fizer estas três coisas, ela sairá sem retribuição, nem pagamento em dinheiro.

Assim sendo podemos ter exemplos excelentes da moral bíblica, um homem pode comprar uma mulher para a violar, depois ela pode ir embora ou ficar para futuras violações, caso se vá embora não tem de pagar nada ao violador. Homens abastados podem ter as esposas que quiserem, um bordel privado, apenas convém dar-lhes de comer, dar-lhes roupa e chamar-lhes esposas, caso o “contrato” seja quebrado elas podem ir embora sem terem de pagar nada ao proxeneta. Negócio interessante nestes contextos seria o da produção em série de filhas, rentável e com possibilidades de saldos, leve 3 e pague 2 ou descontos a clientes habituais, talvez mesmo uma venda de filhas ao quilo.

Lixo bíblico amoral pode ser encontrado numa livraria próxima de si, não aconselhável a menores, a pessoas com problemas psicológicos, a crentes, a pessoas com problemas cardíacos e, em geral, a pessoas sem maturidade e sem sentido crítico.

Também publicado em LiVerdades e Ateismos