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O proselitismo do Opus Dei

À medida que a demência islâmica se exacerba numa espiral de proselitismo e suicídio, cresce o entusiasmo do protestantismo evangélico na sua faceta mais troglodita, que deu origem à cruzada do Iraque, na triste expressão do pio presidente dos EUA, na sua mais ilegal e iníqua decisão.

Sem perdermos de vista os cristãos ortodoxos cuja teologia conservadora prima pelo desvelo com que se conluiam com o Estado, é importante vigiar a impudicícia com que a ICAR se lança à conquista de novos mercados.

Não arremete com um exército de carmelitas descalças ou frades capuchinhos, é com a elite da sua mais obscurantista e inquietante seita, a poderosa, rica e fundamentalista Opus Dei. Levam cilícios para mortificar o corpo e no coração o ódio torpe aos infiéis, a fé inflexível de que há um só Deus verdadeiro – o seu -, que é preciso impor ao Mundo.

Acredito que não restauram o Santo Ofício, não por indolência dos seus padres mas pelo espírito secular da Europa donde partem. Vão em bandos, mansos, à procura de vender o martírio do seu Deus e regressarem com os bolsos cheios de oferendas extorquidas aos novos crentes.

O assalto aos países do ex-bloco soviético começou na Polónia; depois, a Eslováquia, República Checa, Hungria e Países Bálticos. Nos últimos anos, a Eslovénia e a Croácia. Finalmente, o proselitismo católico invadiu a Rússia.

A denúncia do proselitismo e a luta pelo descrédito da fé são um combate civilizacional.

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Nota: O cartoon foi publicado por amável deferência do autor.