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Submissão: a sequela


Podem ver aqui o filme «Submissão» (10 minutos), escrito por Ayaan Hirsi Ali. O realizador Theo van Gogh foi assassinado por um fanático islâmico devido a este filme. (Vídeo alojado no Google Video)

A sequela do filme «Submissão 2», escrita igualmente por Ayaan Hirsi Ali será lançado em breve e as autoridades holandesas receiam que tal torne a Holanda um alvo da intolerância e violência dos fundamentalistas islâmicos. O filme critica a posição do islamismo em relação à homossexualidade, exactamente a mesma do cristianismo, a única diferença reside em que na maioria dos países em que o cristianismo é maioritário existe, em menor ou maior grau, separação da Igreja-Estado e a homofobia religiosa não é transcrita na lei. Ou seja, não há apedrejamentos até à morte de «sodomitas».

Na quarta-feira foi publicado um relatório do Coordenador Nacional anti-Terrorismo (Nationaal Coördinator Terrorismebestrijding, NCTb) que avisa para a possibilidade de o filme despoletar uma «guerra» dos cartoons.

Considerando que o filme já foi abordado no 4º Encontro de Parlamentares da Organização da Conferência Islâmica (OIC) em que o seu secretário geral, Ibrahim Auf, foi instado a coordenar uma «reacção necessária» a «mais uma jogada insultuosa contra as sacralidades islâmicas» (neste caso a «sagrada» homofobia) e que a primeira parte do filme foi considerada um insulto ao Islão o alerta do NCTb é mais que fundamentado!

Sabendo ainda que os organizadores da «guerra dos cartoons» já tinham apresentado queixa contra uma emissora pública de televisão dinamarquesa, acusada de incitar ao ódio ao Islão por transmitir o filme «Submissão» podemos esperar que aproveitem a sequela do filme para outra jihad. Especialmente se considerarmos que o guerra dos cartoons foi despoletada pelo dossier Akkari-Laban, co-organizado (com Ahmed Akkari) pelo membro do Conselho Coordenador de Imans europeus Ahmad Abu Laban, com ligações ao grupo egípcio al-Gama’a al-Islamiyya, que por sua tem ligações à rede al-Qaeda, que há meses ameaça (em vão) sair da Dinamarca.