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Casamentos humanistas

Desde Junho último, data em que se celebrou na Escócia o primeiro casamento humanista legalmente reconhecido, cada vez mais casais britânicos optam por este tipo de cerimónia. De facto, embora oficialmente apenas na Escócia estas cerimónias sejam legais, a par das cerimónias religiosas, a procura de serviços humanistas em ocasiões em que as igrejas tinham o monopólio tem crescido exponencialmente nos últimos anos.

Muitos casais, como Colin Arnott e Trisha Rankin, optam por um casamento humanista em alternativa à cerimónia civil, que consideram impessoal e burocrática uma vez que, não tendo convicções religiosas, consideram hipócrita um serviço religioso.

O humanismo, com o seu ênfase em valores morais e éticos de facto, sem qualquer «revelação» subjacente, é a escolha óbvia para aqueles que sem convicções religiosas pretendam celebrar acontecimentos importante da sua vida, de forma pessoal e personalizada, sem as banalidades hipócritas e anacrónicas e sem nada a ver com os celebrantes enunciadas por um qualquer padre.

O facto de cada vez mais jovens optarem por um casamento humanista, tornando-se automaticamente membros da sociedade humanista, é um excelente indício e uma esperança para o futuro. Espero que esta possibilidade de cerimónias humanistas, casamentos, funerais e, quiçá, celebrações de nascimento, seja rapidamente alargado a toda a comunidade europeia. As minhas filhas (e eu) pessoalmente adorariam celebrar os respectivos casamentos e o nascimento da nova geração de uma forma consentânea com os seus valores!