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Depois do fundamentalismo islâmico, o cristão

O leitor Filipe Castro alerta-me para um dos últimos números da revista semanal americana «New Yorker» que – segundo me diz – traz um artigo sobre um colégio privado para fundamentalistas cristãos que está a treinar «a futura geração de políticos» e que já tem uma quota garantida de estágios na Casa Branca.

A Bafafá Online, do Rio de Janeiro, refere um Encontro Ecuménico para discutir o fundamentalismo religioso, encontro que nasce da preocupação com a tendência actual em todas as confissões cristãs, tendo como objectivo «discutir a função social da teologia e os riscos do fundamentalismo religioso.

O Encontro, que reúne «católicos, metodistas, baptistas, luteranos, presbiterianos e leigos de todo o mundo», terá lugar em Mendes, interior do Rio, de 26 a 30 de julho para o 1º Fórum Internacional de Teologia Contemporânea.

O facto de reunir nomes como Leonardo Boff, Rubem Alves, D. Pedro Casaldaglia, o espanhol Xabier Pikaza Ibarrondo, o americano Harvey Cox, e outros «proscritos» de várias religiões, leva-me a confiar na bondade das intenções já que duvidando do seu Deus, acredito nas suas preocupações.

Finalmente, leio na «red voltaire.net» que o decano do Senado dos EUA, Robert Byrd, comparou Bush a Hitler tendo justificado a afirmação com as alterações ao funcionamento do Senado, empreendidas por Bush, que permitirão encher os tribunais de juizes de extrema-direita.

E explicou que «Hitler nunca renunciou a adornar-se com a legalidade pois percebia o valor psicológico que revestia ter a lei do seu lado».

Estamos a viver tempos maus. O mundo está cada vez mais perigoso porque os padres estão cada vez mais poderosos.