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Consternação mundial – 1 morto

O falecimento de Ronald Reagan levou a comunicação social a enaltecer o papel do antigo presidente dos EUA. Houve uma quase unanimidade na exaltação das qualidades que exornaram o antigo presidente. O papa JP2, pese a pouca credibilidade que merece, acusou-o de ter «uma alma nobre» e ter «difundido a liberdade».

A generalidade dos órgãos de comunicação social teceu-lhe os maiores encómios. Foi assim que me dei conta do estado lastimoso da minha memória. Tinha uma ideia completamente contrária do indivíduo.

Só fiquei um pouco mais tranquilo quando li que o papa assegurou à viúva que «rezava pelo eterno descanso do seu esposo». Afinal não sou o único a sentir que ele precisa de muitas orações para se redimir do que fez em vida, ainda que a companhia não me agrade.

Mas já não é a primeira vez que me encontro do mesmo lado de pessoa tão pouco recomendável, João Paulo II. Aconteceu na ocupação do Iraque.