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Pequenos absurdos históricos incómodos

O imperador romano Constantino, o homem que se «converteu» ao cristianismo e o tornou religião do império, morreu há 1667 anos. (e um dia…)

Embora bem morto, o seu corpo embalsamado continuou a actuar como chefe de estado, recebendo as figuras do estado e relatórios diários dos seus ministros, como se nada se tivesse passado.

Esta situação continuou até ao inverno.

Muito cristão… Seria?

Quando li este pequeno pedaço de história (e são tantas histórias) que coloca a nossa visão do passado de sobreolho, lembrei-me de uma pequena piada soviética:

Estaline morreu. Puseram-no em câmara ardente. O «paizinho dos povos» foi visitado por todo o povo de Moscovo. Na noite antes do enterro, reuniram-se os seus comparsas à volta do caixão.

No meio da escuridão, olhavam uns para os outros, desesperados. Enquanto se entreolhavam, sussurravam com horror nos olhos.

– Estaline morreu… Estaline morreu…

E assim continuaram durante horas. Até que Béria finalmente ganhou coragem e disse a meia voz:

– Estaline morreu!

Todos gelaram de terror. Béria perguntou, aterrado:

– E quem é que lhe vai dizer?