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Mulheres, homossexuais e pornografia: o porquê dos abusos no Iraque

Não vale a pena esfregarem os olhos, caros leitores, há quem defenda o que disse no título e podem confirmá-lo no WorldNetDaily.com do dia 12 de Maio. No início ainda pensei que o autor estivesse a recorrer à ironia para marcar o seu ponto de vista… mas não. O resumo que lerão de seguida é a sério!

O texto diz que nenhuma das atrocidades que foram transmitidas pelos meios de comunicação de todo o mundo aconteceram por acaso. Pelo contrário, tudo isto é causa da depravação propugnada em nome do progresso e dos media sensacionalistas. Onde é que isto se manifesta? Primeiro, as mulheres são colocadas na frente de combate como sinal de uma sociedade esclarecida e progressista.

Segundo, diz-se que a pornografia é libertadora e quem acha o contrário deve ser um puritano recalcado. Onde é que os soldados arranjaram aquelas ideias sado-masoquistas e voyeuristas? Em sites porno e publicações homossexuais!

Terceiro, defende-se que a homossexualidade é inofensiva e normal e que os soldados devem viver de acordo com uma política que não obriga os homossexuais a revelarem-se, o que faz com que eles possam conviver pacificamente nas camaratas. Isto contribuiu para que os árabes considerem a América como uma nação decadente e, assim, colocarem em risco todos os americanos especialmente os missionários cristãos que tentam levar o Evangelho aos que estão presos na escuridão há milénios.

Mas ainda há luz ao fundo do túnel! Antes de mais, os americanos devem prostrar-se e pedir a deus perdão por terem deixado que as coisas descessem tão baixo. Depois, devem pedir-lhe dicas sobre como restaurar a ordem moral. Se quiserem uma intervenção mais directa e célere devem ainda recusar patrocínios à indústria que fomente a devassidão e demandar o governo para que cesse quaisquer actividades que minem a moral. Na prática significa: tirar as mulheres da área de combate porque é bárbaro colocá-las face ao perigo, banir toda a pornografia da tropa, expulsar os homossexuais do exército, repor a censura, reforçar as leis do casamento e revogar as uniões de facto e de economia em comum e, finalmente, acabar com campanhas pró-sexo seguro.

Estou boquiaberta. Não vou fazer qualquer comentário; as barbaridades de Robert Knight – director do Culture and Family Institute e sócio das Concerned Women for America – falam por si.