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A Igreja católica e o nazismo



A Eslováquia teve um padre católico Presidente nazi, Tiso, que foi executado pelos crimes cometidos, em 1947.

Portugal e a Espanha tiveram dois excelentes católicos, Salazar e Franco, abjectos ditadores que sempre foram dedicados a Hitler e à Santa Madre Igreja.

Pio XII impediu a publicação de Humani Generis Unitas, a encíclica anti-racismo, ainda não promulgada, do seu antecessor Pio XI.

Pio XII excomungou todos os comunistas do mundo em 1949 e nem um único nazi ou o próprio Hitler que nasceu católico. Em Agosto de 1943 ainda Pio XII exortava as autoridades italianas para manterem as leis raciais, leis que na Eslováquia serviram para deportar judeus para Auschwitz com a cumplicidade da igreja católica autóctone.

A suspeita de que a ICAR beneficiou do ouro que os assassinos em série croatas roubaram às vítimas judias e sérvias e possa ter ido para o Vaticano, mantém-se graças à recusa deste em permitir o acesso aos seus arquivos, ao contrário do que fez o Governo Suíço, em relação aos seus bancos.

Nos primeiros dias de Maio de 1945, o cardeal da Alemanha, Bertram, ao saber da morte de Hitler, não quis abandoná-lo, ordenando que em todas as igrejas da sua arquidiocese fosse rezado um requiem especial, nomeadamente «uma missa solene de requiem em lembrança do Führer».

JP2, que não perdeu tempo a calar o teólogo suíço Hans Küng ou o teólogo americano Roger Haight, progressistas, demorou até 1993 para reconhecer Israel, reconhecimento formalizado em 1994. Ainda em Maio de 1948 o L’Osservatore Romano, o jornal que repudiou a atribuição do Nobel da literatura a José Saramago, defendia que a «Terra Santa e os seus locais sagrados pertencem à cristandade».

A Polónia de JP2 tinha, antes da guerra, cerca de 4,5 milhões de judeus; Calcula-se que restem lá (incluindo todos os que chegaram provenientes de países ocupados pelos Alemães) apenas 10 mil.

O que terá pensado este fabricante de santos da tragédia que então se desenrolou à sua volta na sua bem amada Polónia Natal?