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Novo contingente da GNR partiu para o Iraque

Após os ferimentos que atingiram militares portugueses estacionados no Iraque o 1.º ministro Durão Barroso declarou «que os militares da GNR sabiam perfeitamente que iam para uma missão deste tipo» e acrescentou «graças a Deus foram apenas ferimentos ligeiros». Ao ouvi-lo fiquei sem perceber se quis incriminar Deus na malfeitoria ou se quis atenuar-lhe a responsabilidade.

Seja como for não podemos esquecer que o primeiro contingente levou uma imagem de «Nossa Senhora do Carmo» que goza de muita devoção entre os militares da GNR e de grande influência perante «o divino mestre» e, de facto, até ao dia 4 do corrente mês, tinha sido de uma eficácia absoluta. Todavia, quiçá por falta de revisão, foi impotente para proteger completamente os 3 portugueses feridos.

Sabendo-se que àquela latitude é difícil encontrar onde fazer uma revisão cuidada e não levando a unidade um padre da ICAR para actuar como mecânico, teme-se que a dita imagem passe a comportar-se como mero placebo.