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Dia de Darwin

12 de Fevereiro de 2004  |  Escrito por Mariana de Oliveira  |  Publicado em Não categorizado  |  Comentar

Charles Robert Darwin nasceu, em Inglaterra, a 12 de Fevereiro do 1809. Como muitos cientistas, acreditava que a vida na Terra tinha evoluído (ou desenvolvido gradualmente), ao longo de milhares de anos, de alguns antepassados comuns.

Na América do Sul, enquanto membro de uma expedição científica, descobriu fósseis de animais extintos muito semelhantes a espécies modernas. Nas ilhas Galápagos, constatou várias variações entre plantas e animais do mesmo tipo daqueles que se encontravam no continente americano.

De regresso a Inglaterra, ao estudar as suas notas, Darwin elaborou diversas teorias. A primeira defendia que, efectivamente, houve evolução; a segunda, que a mudança evolutiva foi gradual; a terceira, que o mecanismo primário da evolução era a selecção natural; a quarta, que os milhões de espécies actualmente vivas surgiram de uma única forma de vida através de um processo derivativo chamado especialização.

A teoria darwinista da evolução propugna que a divergência entre as espécies ocorre aleatoriamente e que a sobrevivência ou extinção de cada organismo é determinada pela capacidade desse organismo de se adaptar ao ambiente. Estas teorias viram a luz do dia no livro “On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life” (1859).

O trabalho de Darwin teve um profundo impacto no pensamento religioso, apesar do autor evitar falar sobre os aspectos teológicos e sociais do seu trabalho, mas outros autores aproveitaram-no para sustentar as suas próprias teorias sobre a sociedade.

Houve que afirmasse que, no leito da morte, em 1882, Charles Darwin renunciou a sua teoria evolutiva. Pouco depois da sua morte Elizabeth Hope, evangelista e defensora da moralidade, disse que tinha estado com o cientista nos seus últimos momentos e testemunhado a sua renúncia. No entanto, tudo foi refutado pela filha de Darwin que afirmou: “Estive presente no seu leito da morte… Ele nunca retractou qualquer uma das suas perspectivas científicas, nem naquele momento nem antes”.

 

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