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Dia: 7 de Junho, 2013

7 de Junho, 2013 Carlos Esperança

Deus é omnipotente ou inpotente?

O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que a humanidade tem de aprender a aceitar o amor de Deus e falou na “ciência da carícia”, durante a homilia da missa a que presidiu na solenidade litúrgica do Coração de Jesus.

“Pode parecer uma heresia mas é a maior verdade: mais difícil do que amar a Deus é deixar-nos amar por ele! É este o modo para lhe restituir tanto amor: abrir o coração e deixarmo-nos amar”, na capela da Casa de Santa Marta, onde reside.

7 de Junho, 2013 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP) – 5.º Aniversário

Como é do conhecimento dos sócios, realiza-se amanhã o habitual almoço de convívio anual.

Se alguns ateus que não pertençam à AAP quiserem dar-nos o prazer da sua companhia podem  comunicar a presença por mail para a AAP.

O almoço terá lugar às 13 Horas, amanhã, dia 8, em Coimbra.

Restaurante Cantinho dos Reis

Terreiro Erva 16/7

3000-153 COIMBRA

Saudações ateístas

7 de Junho, 2013 Carlos Esperança

A Turquia e o véu islâmico

Nos estados laicos, sem risco de recidivas teocráticas, é inadmissível e paradoxal usar qualquer proibição para assegurar a liberdade individual. Vão longe os tempos em que as mulheres católicas eram obrigadas a usar véu, na igreja, porque o apóstolo Paulo de Tarso considerou o cabelo e a voz das mulheres coisas obscenas, convicção que teve outro efeito secundário – a castração de jovens para evitar mulheres nos coros sacros.

Surpreende que quem defende o direito ao uso do véu islâmico não reflita nos motivos da sua proibição por Mustafa Kemal, o Atatürk, fundador da Turquia moderna, e na oposição, aparentemente paradoxal, dos sectores laicos e progressistas.

Em primeiro lugar a exibição pública do adereço é um confronto aberto com a laicidade estimulado pelos sectores clericais cujo proselitismo tem na agenda, logo que Alá o queira, a imposição da sharia. Alá não se pronunciou mas o apelo das mesquitas fez-se ouvir e levou à emenda constitucional que permitirá às alunas o uso do véu islâmico dentro das universidades.

Não é preciso ser profeta para prever a pressão oriunda da função pública a exigir igual «regalia», sem ter em conta que o véu é um símbolo de opressão da mulher, visto com entusiasmo por homens conservadores e por uma sociedade cuja reislamização não tem parado.

O problema não reside na permissão, surge quando o direito se converter em imposição, os islamitas moderados se tornarem fundamentalistas e o véu for substituído pela burka.

(escrevi este texto em 10 de fevereiro de 2010)