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Dia: 18 de Maio, 2013

18 de Maio, 2013 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa (AAP)

Estimado(a)s associado(a)s,
No dia 08 DE JUNHO, na vetusta cidade de COIMBRA, realizar-se-á umalmoço-convívio para celebrar os CINCO ANOS da fundação da AAP – Associação Ateísta Portuguesa.
Escusado será dizer que todos os nossos amigos e simpatizantes estão convidados. Apenas têm de confirmar a vossa presença até ao dia 05 de Junho.
O almoço terá lugar no Restaurante Cantinho dos Reis, a 50 metros dos Bombeiros, na Avenida Fernão de Magalhães, e terá um preço máximo de €10,00 (dez euros), ainda menos do que a quota anual!
Esperamos por si e pelos seus!
Inscrições por email para Associação Ateísta Portuguesa  associacao.ateista@gmail.com
18 de Maio, 2013 Carlos Esperança

A Assembleia da República e as leis da família

O projeto de lei de um grupo de deputados do PS, que prevê a capacidade de co-adoção por casais ou unidos de facto do mesmo sexo, foi hoje aprovado na generalidade, no Parlamento, com 99 votos a favor, 94 contra e nove abstenções.

A decisão é, de facto, um problema de consciência mas não se percebia que um cidadão solteiro e homossexual pudesse adotar uma criança e um casal de indivíduos do mesmo sexo o não pudesse fazer. Acresce que o facto de ninguém poder ser discriminado em função da sua orientação sexual, legitima a decisão da AR.

Esperei sempre a ajuda dos psicólogos para a formação da minha própria opinião, mas não tenho dúvidas de que o afeto de que todos precisamos e, em especial, as crianças, não depende da orientação sexual de quem o dedica. Já a oposição parece ter origem em razões de natureza religiosa ou radicada num preconceito.

Surpreende-me, sim, que o CDS, perdida a votação sobre uma matéria que dividiu o seu próprio partido pondere pedir a fiscalização da constitucionalidade. Parece mais uma manobra política eleitoralista do que uma dúvida jurídica legítima. De qualquer modo é um assunto típico da AR e não dos Tribunais.

À luz da minha sensibilidade, saúdo a Assembleia da República pela decisão tomada e felicito todos os deputados que tomaram uma decisão que se me afigura sensata. E saúdo também os que, por razões de consciência e firme convicção de que a sua posição defendia melhor as crianças, votaram em sentido contrário.

Não há verdades únicas nem definitivas. Hoje, está de parabéns a A.R..

Quem vai espumar de raiva é a Igreja católica que cada vez conta menos nas decisões dos portugueses.