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Dia: 14 de Julho, 2012

14 de Julho, 2012 Carlos Esperança

Religião, essa fantasia

Por

kavkaz

A religião não consegue comprovar-nos a existência dos seus deuses. A razão disso está nos deuses fazerem parte da imaginação humana. A religião divaga, insinua, apregoa, repete-se, constrói templos com bonecos à imagem que os crentes gostariam que fossem os seus deuses e séquitos de acompanhamento.

Os donos da religião convencem os crentes que estes devem-se ajoelhar, rastejar, levantar o rabo, humilhar-se por quem nunca viram na esperança de uma recompensa jamais comprovada. Um crente pode humilhar-se perante deuses que imagina existir e, logo a seguir, insultar e até agredir pessoas que não conhece por estas discordarem e argumentarem a inexistência dos deuses dos crentes. Por mais que repitam que os deuses existem nunca conseguem passar das palavras.

A Ciência analisa a realidade e tenta encontrar explicações e demonstrar as leis do funcionamento de tudo o que nos rodeia. A Ciência não fala de deuses. Ela não estuda e não analisa o que não existe. Por isso ela não irá provar não existência de deuses. Se estes existissem, há muito que a Ciência, com todo o seu arsenal de conhecimentos, falaria e concluiria da existência deles, comprovadamente.

A Ciência e as religiões têm “conversas” diferentes. A Ciência vive da realidade e prova o que afirma. Ela desvaloriza-se quando se engana. As religiões, tantas essas, apresenta os mais diversos argumentos, mas nunca demonstram ou mostram a existência dos seus deuses. A fantasia é o alicerce das sua existência. E, paradoxalmente, valoriza-se quanto mais enganar os crentes.

O Ateísmo afirma o que a Ciência e as religiões não dizem. O Ateísmo baseia-se nos conhecimentos da Ciência e nas proposições das religiões. Estuda e compara as afirmações de ambas as partes. Não bate certo o que uma e outras declaram. A conclusão é clara: a Ciência fala Verdade por provar o que afirma, as religiões fantasiam.

14 de Julho, 2012 Carlos Esperança

As mentiras dos crentes e dos ateus-R

Hoje não vou falar da falsidade das religiões mas referir as mentiras de crentes e ateus. Há ateus que frequentam a missa e a eucaristia à espera da recomendação do padre ou do bispo para o emprego nas Misericórdias ou nas aulas de Moral num estabelecimento de ensino. São muitos os indiferentes às pessoas da Trindade, tanto lhe importando que sejam três ou trezentas, desde que resolvam as suas necessidades.

Não será difícil imaginar o entusiasmo com que os muçulmanos cumprem o Ramadão, não com medo de Alá, mas com receio de serem denunciados aos saprófitas de Maomé.

O medo é o grande estímulo da fé: medo do inferno, das perseguições, dos incómodos sociais, das vinganças dos prosélitos, etc. Não é por acaso que as religiões têm um distribuição geográfica definida e, sem a herança iluminista e a Revolução Francesa, ainda hoje seríamos todos católicos no território que foi do Império Romano.

Os mentirosos mais interessantes que conheço encontram-se nas caixas de comentários do Diário Ateísta, agora por vicissitudes da sorte, de novo Diário de uns Ateus. Começam por se dizerem ateus para, segundo julgam, ganharem alguma credibilidade e passam aos ataques ao ateísmo, à defesa das seitas religiosas, especialmente do catolicismo, aos insultos aos ateus (os deste blogue, claro) e à apologia de todas as mentiras eclesiásticas e da santidade do Diretor-geral da seita.

Às vezes, perdida a vergonha e esquecidos de que se definiram como ateus, chegam ao ponto de defender os embustes da ICAR a que chamam milagres e figuras sinistras que foram canonizadas como o Sr. Escrivà.

Bem-aventurados os mentirosos porque deles é o reino dos céus, para usar a expressão canónica dos créus.