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Dia: 15 de Setembro, 2011

15 de Setembro, 2011 Abraão Loureiro

Carta aberta a um comentador

Temos por cá um certo comentador que tudo comenta mas nunca está de acordo com nada que seja publicado aqui. Não consegue concordar absolutamente com nada nem com ninguém nem sequer abster-se de escrevinhar.

Nós, ateus, somos panfletários e ressabiados, os agnósticos são imbecis, os católicos não entendem o seu Deus e por aí vai.

Ao longo de tantos anos ainda não se deu conta de que é o comentador mais vaiado pela plateia. Os crentes chamam-lhe ATEU DISFARÇADO e ele responde que não passam de TERRORISTAS.

Se nós dois fôssemos amigos do peito, há muito tempo lhe teria recomendado um psiquiatra para o ajudar a acalmar essa luta interior.

Tudo leva a crer (suposição minha) que tem um elo com o teólogo João Carreira das Neves que afirma constantemente que a bíblia não pode ser interpretada de forma literal. Pelo jeito as palavras escritas são apenas bilhetes de viagem para outras não escritas mas que são convenientes consoante a necessidade sazonal. Seria o mesmo que eu escrever um artigo calunioso contra alguém e mais tarde em tribunal o meu advogado defender que não é bem assim pois a interpretação do texto não pode ser feita de forma literal, que aquelas palavras não são calúnias mas sim elogios. Afinal em que ficamos???!!!! As palavras valem ou não valem?

Será que o livro sagrado foi escrito com frases idiomáticas? A ser assim provocou a maior confusão jamais existente pois cada língua tem a sua idiomática.

Se Christopher Hitchens é ou foi um alcoólatra não sei. E não sei porque nunca convivi com ele e também não sei porque nunca o vi ébrio nem na TV nem nos vídeos do youtube. Sei que fumava bastante porque vi em vídeos e porque vi numa entrevista onde ele mesmo afirmou que a doença poderá ter sido causada pelo excesso de fumo.

Mas o nosso comentador afirma de forma literal que o homem regularmente se embebeda. Será que temos de imaginar outras palavras?

Não se cansa de apregoar as virtudes da Santa Madre Teresa de Calcutá e do Chico de Assis. Da primeira e ao que parece, nunca pariu, não entendendo eu o porquê de ser madre (mãe). Do segundo, ele esquece de quem era filho e da vida desregrada, boémia, briguenta e bebedolas. Têm em comum que ambos trocaram de nome. Técnica também usada pelos nazis depois da derrota e da debandada pelos vários continentes.

É claro que aos olhos do nosso comentador, só Hitchens é afectado pelo efeito da bebida que lhe tolda o raciocínio.

A diferença está no criminoso que se arrependeu e abriu um negócio por conta própria para redimir os seus pecados e aumentar o seu domínio de forma legal perante a sociedade da época.

Além de tudo isto ainda padece de um outro problema grave. Não são raras as vezes que baralha anti-religião com política, mencionando ditadores sanguinários como exemplos do ateísmo. É preciso lata!

Dá para ter dó de uma pessoa assim?

15 de Setembro, 2011 Carlos Esperança

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