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Dia: 23 de Julho, 2011

23 de Julho, 2011 Carlos Esperança

Por razões de segurança

A lei que proíbe o uso público do véu islâmico, incluindo a burca e o niqab, entra hoje em vigor na Bélgica, o segundo país da União Europeia a tomar esta medida, a seguir à França.

A lei define uma multa até 137.50 euros e uma pena de prisão de um a sete dias para quem desrespeitar a norma que abrange não só o véu islâmico mas todo e qualquer artigo que cubra total ou parcialmente o rosto.

A medida proíbe o uso desse tipo de roupa em todas os espaços públicos por razões de segurança.

23 de Julho, 2011 Carlos Esperança

O perigo dos fundamentalismos

Por

E – Pá

Norvège : un “fondamentaliste chrétien” inculpé… (in Le Monde) link

O fundamentalismo religioso persegue a Humanidade desde tempos imemoriais. Os fundamentalistas são por norma ultra-conservadores e levam a pratica da sua crença ao limite. Amiudadas vezes usam a violência para imporem as crenças ou para combaterem “infiéis”. Existem, praticamente, em todas as religiões sendo visíveis “essas atitudes” entre os adeptos do cristianismo, judaísmo e islamismo.O fundamentalista – qualquer que seja a sua filiação – acredita cegamente em dogmas religiosos, rejeita o diálogo e cultiva – pelo menos em relação aos outros – a intolerância. O “outro” é o símbolo do mal e, na sua concepção paranóica, constitui uma ameaça que urge combater ou destruir.Nos tempos modernos, os fundamentalistas estão apostados em esvaziar a sociedade e o Mundo do seu conteúdo cultural, deturpam a História e vivem à volta de falsas convicções. A sua principal e transcendente “ocupação” (e preocupação) é conceber e alimentar um clima de ameaça e, oportunamente, passar a acção. São pesadelo para Humanidade nos termos que a concebemos na Era Contemporânea. Tornaram-se párias da sociedade e, por isso mesmo, perigosos. Odeiam a secularização dos povos e a laicidade dos Estados. Vivem obcecados que “os fundamentos” da(s) sua(s) religião(ões) sejam destruídos pela liberdade que a evolução do saber, do conhecimento e a aceitação da modernidade acabaram por inculcar e transformar o Homem num ser civilizado.

Terá sido esta cascata de incongruências e ódios que “fundamentou” a tragédia norueguesa de ontem.