12 de Dezembro, 2010 Carlos Esperança
11.12.2010: o atentado “falhado” em Estocolmo…
Por
E – Pá
A Europa durante muito tempo considerou que estava de fora, ou à margem, da “onda terrorista” actual. Digo actual porque a Europa desde há muitos anos que lida com actos de violência, seja de natureza étnica ou separatistas [País Basco] ou étnico-religiosos [Irlanda do Norte, ex-Jugoslávia, etc.].
Como denominador comum para a maioria destas graves convulsões político-sociais que afectam profundamente a segurança dos cidadãos está: o nacionalismo. O ideário nacionalista cresce à sombra do desaparecimento de modelos imperiais, sejam universais, majestáticos ou regionais.
Mas a Suécia [e na generalidade os Países escandinavos] sempre foi um País de acolhimento, albergando refugiados, dissidentes ou migrantes. A juventude sueca gosta de conhecer e, muitos, viajam. Percorrem o Mundo, conhecem novas realidades, mantêm contactos e promovem todo o tipo de intercâmbios.
Esta “porta aberta” torna a Suécia vulnerável a situações deste tipo. Porque, como se deduz de um texto do Swedish Securite Service de Julho passado a Suécia julgava-se ao abrigo deste tipo de atentados…