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Dia: 26 de Fevereiro, 2010

26 de Fevereiro, 2010 Carlos Esperança

Abusos da Igreja católica

Enquanto sócia da A.A.P. decidi partilhar com a Associação o episódio que passo a relatar, por merecer a minha indignação, sendo esta uma das diligências que enceto para a expressar.

Na passada Terça-feira, dia 23 de Fevereiro, a minha filha de nove anos, que frequenta o quarto ano na Escola Básica nº2 da Cova da Piedade, a propósito da letra de uma canção, acabou por me dizer que a escola era visitada com alguma regularidade por uma tal senhora chamada “Irmã”! Questionada sobre a função dessas visitas, a minha filha só soube dizer que a “Irmã” quando vai à escola leva os meninos para a biblioteca, onde lhes ensina canções e conta histórias sobre Jesus Cristo.

Telefonei imediatamente para a professora da minha filha. Esta “desculpou-se” dizendo que a tal “irmã” só lá  vai duas ou três vezes por ano e que não vai doutrinar ninguém, mas tão somente, ensinar umas “cantiguinhas”. Certo é que o faz dentro do horário escolar, no período de aulas, dentro de uma escola pública e, espantosamente, à revelia do conhecimento ou acordo dos pais. Perante isto, ainda foi capaz de sugerir que, se a mim me fazia tanta confusão que uma freira entrasse na escola para ensinar a doutrina cristã às crianças, que sempre podia dizer à minha filha que ela não estava autorizada pela mãe a assistir às “sessões” da “Irmã”! (Solução com a qual obviamente não concordei).

Resta-me dizer-vos que apresentarei queixa formal ao Ministério da Educação, à Delegação Regional de Educação e a todas as outras entidades cuja intervenção possa ser relevante.

Com os melhores cumprimentos,

a) Sónia Benite

26 de Fevereiro, 2010 Carlos Esperança

Os manuais dos maus costumes

O Talmude e a Tora, O Antigo e o Novo Testamento, O Corão e a Sunnah (séc. IX) têm em comum o carácter misógino mas diferem em relação ao álcool, à carne de porco e na defesa do véu e da burka. No islão as proibições atingem o fulgor demente, onde até urinar com o jacto virado para Meca é proibido.

Paulo de Tarso moldou o cristianismo. Perseguir era a sua obsessão esquizofrénica sem cuidar do objecto da perseguição. Ouviu vozes na estrada de Damasco e passou a perseguir o que deixara em nome do que abraçou. Juntou a essa tara a vocação pirómana e apelou à queima dos manuscritos perigosos.

Paulo de Tarso odiava o prazer e injuriava as mulheres. Advogou o castigo do corpo e glorificou o celibato, a castidade e a abstinência. É um expoente da patologia teológica, do masoquismo místico e da cegueira beata – um inspirador do Opus Dei.
O cristianismo herdou a misoginia judaica. O Génesis condena radical e definitivamente a mulher como primeira pecadora e causa de todo o mal no mundo.

As três religiões monoteístas defendem a fé e a submissão, a castidade e a obediência, a necrofilia (pulsão da morte, não a parafilia), a castidade, a virgindade e outras santas tolices que conduzem à idiotia e ao complexo de culpa do instinto reprodutor.
A história de Adão e Eva é comum às três religiões monoteístas. Em todas, Deus proíbe a aproximação à árvore da sabedoria e o demónio incita à desobediência.

Aliás, o pecado é definido como a desobediência a Deus, ou seja, à vontade dos padres.
As páginas do Corão apelam constantemente à destruição dos infiéis, da sua cultura e civilização, bem como dos judeus e cristãos (por esta ordem) em nome do mesmo Deus misericordioso que alimenta a imensa legião de clérigos e hordas de terroristas.

Fonte: Traité d’athéologie, Michel Onfray – Ed. Grasset & Fasquelle, 2005

26 de Fevereiro, 2010 Carlos Esperança

Um padre católico e genocida

Padre católico ruandês Wenceslas Munyeshyaka é um genocida que a Igreja protege, à semelhança do que fez com os nazis. Não se pode dizer que é uma coisa do passado, é um crime do presente que deve ser denunciado.

Aqui fica um importante artigo de Le Monde.

Comentário do leitor que me chamou a atenção para o referido artigo:

Seja no passado mais recuado, seja antes e após a II guerra Mundial seja agora com este padre reconhecidamente mandante e executor de genocídio no Ruanda, a ICAR escolhe sempre o mesmo caminho: apoiar, esconder, proteger tudo o que é bandido. (E. C. D.)