O Colégio Episcopal da Igreja Metodista apelou ao Senado para que não aprove o acordo entre a Santa Sé e a República brasileira, uma vez que ele fere preceitos constitucionais, como a separação entre Estado e Igreja.
“Reafirmamos o direito da liberdade religiosa como um dos pilares indispensáveis de uma sociedade democrática”, diz pronunciamento dos bispos metodistas, que proclamam a importância constitucional do Estado laico.
Coerente com a pastoral do látex, uma pia obsessão deste frio inquisidor, B16 foi a África dizer que o preservativo não resolve o problema da SIDA.
No entanto é mais fiável do que a oração.
A única medida eficaz proposta pela ICAR é a castidade, uma atitude que na idade do Papa se revela prudente e fácil de seguir mas que constitui uma miserável insensibilidade perante os jovens.
Pode dizer-se que, com esta atitude, a Igreja católica é um agente propagador da SIDA. Não se trata de um mero preconceito, é um crime contra a humanidade, uma motivação baseada na crença, uma maldade nascida da repressão sexual e das leituras pias.
Um arcebispo no Recife anuncia a excomunhão dos responsáveis pelo aborto de uma menina de nove anos, o Vaticano o apóia e a CNBB o desautoriza. É o tipo de novela que me apraz e qual não perco nenhum capítulo.
Quem dá explicação, já perdeu a discussão. Dado o clamor nacional e mesmo internacional suscitado pela atitude desumana da Igreja em relação à menina de Alagoinha, padres, bispos e arcebispos estão se explicando desesperadamente nas páginas dos jornais. A cada explicação, se enrolam cada vez mais.
A Cúria Metropolitana de Olinda e Recife, fortaleza de Dom José Cardoso, tomou obviamente a defesa do chefe: “Todos os esforços desta Arquidiocese foram no sentido de salvar a vida das três crianças”. Não é verdade.
Resposta de um cibernauta (aliás, com factos conhecidos) respondendo a um católico:
Você se esqueceu de falar dos crimes da igreja romana na 2GM!!! Que tal citarmos o regime católico croata(pró-nazi) de Ante Pavelic, que exterminou mais de 1 milhão de não-católicos ( a maioria sérvios ortodoxos). Houve intensa cumplicidade sacerdotal com o genocídio na Croácia, com as bênçãos do papa. As atrocidades croatas eram tão imensas que chocavam até mesmo as SS! E o que dizer do regime católico eslovaco(pró-nazi), liderado pelo monsenhor Jozef Tiso??? A exemplo da Croácia, o regime de Tiso perseguiu vários não-nazistas e não-católicos. E o vaticano nada de protestar!!
E o que dizer das Ratlines? o vaticano ajudou inúmeros nazistas a fugirem da Europa, através de passaportes. Nazistas alemães e croatas que nem Klaus Barbie,Adolf Eichmann,Josef Mengele, Ante Pavelic e Dinko Sakic foram ajudados.
Você diz que o nazismo é laico??
Sério??
O nazismo alemão tinha o lema: “Gott mit uns”
O nazismo croata era muito católico.
(Enviado por Stefano)
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