Loading

Dia: 3 de Março, 2009

3 de Março, 2009 Carlos Esperança

Associação Ateísta Portuguesa – Correio recebido

de     Instituto da Democracia Portuguesa <[email protected]>
para     [email protected]
data     3 de março de 2009 18:04
assunto     Mensagem de D. Duarte de Braganca ao Pais (3/3/2009)

ocultar detalhes 18:04 (20 minutos atrás)          Responder

A AAP recebeu hoje esta mensagem.

O Sr. Duarte, por alcunha Duque de Bragança, seguramente Bourbon mas dificilmente Bragança, usa enviar mensagens e dizer inanidades. Ninguém lhe diz, nenhum dos vassalos o informa, que há quase um século que Portugal deixou de ter família real e que os poucos monárquicos que sobraram se comprometeram com a ditadura fascista de um monárquico de Santa Comba Dão depois de terem tentado atrelar-se à do Sidónio.

O Sr. Duarte desconhece que um rei pouco recomendável de quem se julga descendente, apesar da forte improbabilidade, um tal D. Miguel, caceteiro e absolutista, abdicou em Evoramonte de qualquer veleidade ao trono português, quando ainda existia.

O Sr. Duarte ignora que a República extinguiu os títulos nobiliárquicos do mesmo modo que a vacina erradicou a varíola e a sífilis e a esterilidade puseram fim à família de Bragança.

Claro que tem muita graça o ornamento que usa a preceder o nome que o bom senso e o espírito democrático deviam prevenir do ridículo.

Não admira que o Sr. Duarte Pio se considere rei de Portugal. Houve quem se julgasse Napoleão ou D. Afonso Henriques. Surpreende que haja quem o leve a sério e ignore que Portugal é uma República onde os monárquicos são uma reserva ecológica que os republicanos protegem em nome da biodiversidade.

Não há privilégios de sangue que devam manter-se ainda que o sangue, ao contrário do actual caso, não precisasse de provas de ADN.

3 de Março, 2009 Carlos Esperança

Cinema – Retrato do Opus Dei

A crítica da Espanha se rendeu ao retrato cru da Opus Dei realizado por Javier Fesser em “Camino”, filme que venceu no domingo (2) seis indicações na 23ª edição do prêmio Goya – o Oscar espanhol.

Duas estrelas que podem levar um Oscar protagonizaram a grande noite do cinema espanhol. Por um lado, o ator porto-riquenho Benicio del Toro saiu como melhor ator por “Che”. Penélope Cruz conseguiu o Goya de melhor atriz coadjuvante por “Vicky Cristina Barcelona” – o terceiro de sua carreira – por um papel oferecido a ela por Woody Allen.