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Dia: 24 de Maio, 2008

24 de Maio, 2008 Carlos Esperança

ASSOCIAÇÃO ATEÍSTA PORTUGUESA

No próximo dia 30 de Maio de 2008, pelas 12,00 Horas, terá lugar num Cartório Notarial de Lisboa, a escritura de constituição da «Associação Ateísta Portuguesa».

O Cartório Notarial será divulgado na próxima quinta-feira nos Blogues:

«Diário Ateísta»
«Ponte Europa»
«Random Precision»

Os leitores que queiram inscrever-se como sócios, devem enviar o nome, morada, BI (N.º, data e local de emissão) e o N.º de Contribuinte para:

[email protected]
ou
[email protected]

Carlos Esperança

24 de Maio, 2008 Carlos Esperança

Quando a fé os torna criminosos

A informação do Diário de Notícias, do passado dia 19, arrisca-se a cair no olvido.

A divulgação da passagem, por Portugal, de radicais islâmicos que tentaram recrutar terroristas para a guerra santa ‘jhad’, é agora divulgada pelo líder espiritual da própria comunidade de Lisboa, David Munir.

Não está em causa o carácter pacífico do xeque Munir cujo bom senso pode ser relevante para refrear a fé dos mais prosélitos, o que está em causa é o carácter do Islão, a obstinada vocação para o sectarismo e a violência, a mania de querer a humanidade de rastos, virada para Meca.

Pelo artigo do DN ficou-se a saber que os terroristas estiveram em Portugal e, deduz-se, foram pregar a outro país por falta de adesão. Ora, num mundo globalizado, na Europa comum, um bando de angariadores de terroristas, que não é denunciado às autoridades, contribui para a insegurança e fica com caminho livre para angariar, noutro país, novos mártires de Alá.

Quem, na altura, por solidariedade religiosa ou por cobardia, ocultou a passagem do bando e permitiu livrá-los da polícia e dos tribunais, é objectivamente cúmplice dos crimes que a sua militância possa vir a provocar.

Se não houver uma intensa mobilização colectiva contra o terrorismo, tanto mais grave quanto mais profunda for a devoção, os alicerces da democracia e as bases da nossa civilização correm efectivo perigo.

Não se pode ser mais permissivo com os crimes de natureza religiosa do que com a actividade delituosa de outra natureza. Independentemente do tempo que já terá passado, é urgente que as polícias europeias identifiquem esses facínoras, os detenham e os entreguem à justiça.

Carlos Esperança

24 de Maio, 2008 Mariana de Oliveira

Caça às bruxas no Quénia

A polícia deteve 19 pessoas por suposta implicação na morte de 11 camponeses acusados de bruxaria e queimados vivos terça-feira por uma multidão encolerizada numa aldeia do Quénia.

«Dezanove pessoas foram detidos e estão a ser interrogadas, mas prossegue a busca por mais suspeitos», declarou à imprensa um porta-voz da polícia queniana.

Pelo menos 11 pessoas, na sua maioria mulheres com idades entre o 70 e 90 anos, foram queimadas vivas terça-feira à noite na aldeia de Nyakeo por uma centena de pessoas, que as manietaram antes de as queimarem numa fogueira.

Um balanço feito por um responsável local e pelos habitantes da aldeia de Nyakeo diz por outro lado que 15 mulheres foram queimadas vivas.

Dezenas de pessoas suspeitas de bruxaria foram mortas no nordeste do Quénia na última década, face a rumores de que pessoas se tornavam canibais, surdos, mudos ou mortos-vivos devido a feitiços nesta região reputada de «zona de feiticeiros».

Até agora, as autoridades quenianas não conseguiram neutralizar estes grupos de autodefesa comunitária.

Vários casos de bruxaria foram registados recentemente também na vizinha Tanzânia, o que obrigou à instauração de um sistema de protecção especial aos albinos, alguns dos quais mutilados e assassinados em rituais de bruxaria.

Fonte: Sol, 22 de Maio de 2008.