17 de Novembro, 2007 Ricardo Alves
Policarpo dá-nos razão
- «ICAR deve tornar-se menos clerical» (Diário de Notícias).
imaginemos que a história em torno do senhor jesus cristo decorria na europa dos dias de hoje (com as alterações adequadas) em vez de na palestina no tempo da ocupação romana. o que acha que seria o destino mais provável do senhor cristo pouco tempo após completar 30 anos:
(a) uniria a humanidade em torno dos seus ideais e seria coroado rei vitalício da mesma, numa cerimónia nas nações unidas em nova iorque;
(b) seria internado num hospital psiquiátrico, enquanto que a seita que o seguia se barricava numa gruta à espera do fim do mundo;
(c) assim como assim, e como quem não quer a coisa, aproveitava-se para o cruxificar, só para ver se sempre ressuscitava ou não…
[Esquerda Republicana / Diário Ateísta]
No reino saudita jorra a fé, a violência e o petróleo. Medina, Meca e o rei Abdullah são ícones sagrados de um dos mais ricos e retrógrados locais do mundo.
A lei, a única lei a que todos se submetem, é o Corão. Se para os homens é um martírio demente, para as mulheres é um infernal manicómio. Justificar com a tradição a alarve ignomínia que persiste nas teocracias é um acto de cobardia que envergonha os povos civilizados e torna indignos os cúmplices.
A Arábia Saudita não é um país é um feudo de família que goza da protecção dos EUA e da UE para onde exporta petróleo e terrorismo. Os líderes ocidentais recebem os príncipes sauditas como se fossem pessoas de bem.
Após a primeira guerra do Iraque, conduzida pelo papá Bush, houve mulheres sauditas que ousaram conduzir automóveis tal como as militares dos EUA. O clero decidiu que Maomé, que só conduziu camelos e crentes, não o permitia às mulheres. Assim, as que arriscaram foram vergastadas em público, castigo que agradou ao Profeta e divertiu os crentes. Mais felicidade para um e outros só a lapidação de uma adúltera, onde se nota o mesmo êxtase místico com que outrora se assistia na Europa ao churrasco de bruxas e judeus.
A justiça é desigual para homens e mulheres nos sítios onde a lei de Deus se sobrepõe à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Como pode um livro racista, xenófobo e misógino garantir os mais elementares direitos humanos?
Uma mulher vítima de violação foi condenada a seis meses de prisão e 200 chicotadas. Esta é a mais recente e abominável manifestação da justiça de sarjeta que vigora nos países submetidos à sharia, um aviso para os países que descuram a separação da Igreja e do Estado.
O Diário de uns ateus é o blogue de uma comunidade de ateus e ateias portugueses fundadores da Associação Ateísta Portuguesa. O primeiro domínio foi o ateismo.net, que deu origem ao Diário Ateísta, um dos primeiros blogues portugueses. Hoje, este é um espaço de divulgação de opinião e comentário pessoal daqueles que aqui colaboram. Todos os textos publicados neste espaço são da exclusiva responsabilidade dos autores e não representam necessariamente as posições da Associação Ateísta Portuguesa.