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Dia: 8 de Novembro, 2007

8 de Novembro, 2007 Carlos Esperança

O ateísmo salva

Foi convidado para a excursão da Universidade Sénior Albicastrense, apesar de só a mulher a frequentar. Henrique Alves, de 70 anos, acabou por não aceitar o convite porque diz ser “ateu”. “Se fosse a outro local eu tinha ido, agora a Fátima não vou”, revela o reformado. (JN)

8 de Novembro, 2007 Helder Sanches

Quem é mais ateu?

Na Theosfera do padre João António pode-se ler o seguinte texto:

QUEM É MAIS ATEU?

A superfície dá um tipo de resposta. A profundidade oferece outro.

Quem é mais ateu? O descrente que se assume? Ou o crente que se presume?

Não será que o ateísmo dos ateus, no fundo, é mais uma denúncia de muitos crentes em Deus do que uma negação do Deus dos crentes?

A leitura dos livros de Richard Dawkins e Michel Onfray tem-me feito pensar deveras e interrogar bastante.

Quando se contesta a presença pública da fé será que há um incómodo perante Deus ou um desencanto diante do contra-testemunho dos crentes?

E, desse modo, não poderá ser o ateísmo uma busca de autenticidade? Não poderão estar, portanto, muitos ateus mais próximos de Deus?

Não serão as suas perguntas mais consistentes que as nossas respostas?

Acho todo o texto muito interessante, embora a ideia de poder estar mais próximo de deus me deixe um bocado perplexo! Em relação à última questão, acho-a fenomenal; sempre achei que a resposta é um claro “Sim”.

(Publicação simultânea: Diário Ateísta / Penso, logo, sou ateu)

8 de Novembro, 2007 Ricardo Silvestre

«É um milagre!»

Por favor, vejam este link

Eu não consigo colocar o vídeo como é de costume vermos por aqui, mas façam o esforço.

Este clip aplica-se aos últimos artigos sobre acidentes e «milagres»

Hilariante e muito acertado

8 de Novembro, 2007 Carlos Esperança

Religiões abraâmicas – farinha do mesmo saco

Perante a demência do Islão, face aos banhos de sangue perpetrados pelos trogloditas de Maomé, cheguei a pensar que o catolicismo se tivesse convertido numa seita tolerante, democrática e plural, uma espécie de religião verde, amiga do ambiente.

Julguei que Meca estivesse para o Vaticano como o tráfico internacional da droga para a contrafacção de roupa na Feira do Relógio. Puro equívoco. Uns e outros não renunciam a converter o mundo às mentiras da sua fé e submeter os povos ao pavor do seu Deus.

Que um desgraçado a quem falte a vista, o olfacto, o paladar e o tacto, confunda uma alheira de Mirandela com a feijoada à brasileira, não é de admirar, mas que uma pessoa normal, graças à cegueira da fé, veja numa rodela de pão ázimo o corpo e o sangue de JC já é preciso superstição e teimosia. Começam por distinguir a água benta da outra e acabam por não saber diferenciar as proteínas dos hidratos de carbono.

São esses aprendizes de Torquemada que viajam pelo Diário Ateísta à espera de achar o Camiño ou a edição portuguesa de «L’Osservatore Romano». Herdeiros dos falsários da «Doação de Constantino» e do «Sudário», adoradores de relíquias e outros lixos pios, crédulos em milagres, não toleram que haja quem despreze Deus, anjos, santos, Virgens e restante fauna etérea com que se enganam e pretendem ludibriar os outros.

Temo que os ares do Diário Ateísta lhes façam mal à saúde. Quem tem dois mil anos de intolerância e proselitismo dá-se mal com a liberdade e o pluralismo. Para recuperarem, nada melhor do que a sacristia, procissões, muitas missas, algumas novenas, a eucaristia semanal e peregrinações aos lugares santos. Pouco adianta à alma, mas alivia o ódio pio que aqui vêm bolçar num local desinfectado de superstições e dogmas.