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Dia: 2 de Novembro, 2007

2 de Novembro, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Em busca perpétua do fascismo católico romano


A Laicidade e consequente Democracia portuguesa enfrentam um grave e perigoso inimigo, o fascismo católico romano, após ajoelhamentos consecutivos do Estado português às birras e imposições clericais, os bandos de bispos assumem os poderes que não lhes foram conferidos pela sociedade portuguesa e procuram as linhas de conduta para a colónia vaticanista portuguesa nas palavras do maior déspota residente no continente Europeu. O ajoelhamento do Estado português perante as vontades católicas romanas é mais facilmente perceptível depois do tratamento a Dalai Lama, as infâmias proferidas pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros de não recepção do líder do Budismo Tibetano por “motivos óbvios” e por “razões que são conhecidas”, por motivos óbvios serão os ajoelhamentos perante o catolicismo romano despótico como é óbvio pela obviedade das coisas.

O fascismo é notório em alusões como: “A Igreja em Portugal terá que olhar, com serenidade e calma, para determinadas zonas e aspectos da vida portuguesa que estão a afastar-se de modo claro da mensagem cristã.”, e o perigo é facilmente discernível em frases como: “Neste preciso momento, a Igreja terá que apresentar a sua verdadeira identidade.”, ou “Esperamos, ansiosamente, que a Concordata seja regulamentada em alguns pontos para evitar tantas coisas que estão a surgir.”.

Os bispos portugueses irão encontrar-se com o fascista Ratzinger durante este mês, onde serão debatidas as melhores formas de vergar a Democracia portuguesa aos despotismos vaticanistas, “A Igreja em Portugal terá que apostar num modo mais convincente na evangelização.”.

Palavras enviesadas e totalitárias do fiel déspota católico romano Jorge Ortiga advertem a Democracia portuguesa para o fascismo vaticanista, “Isto não pode ser destruído por meia dúzia de pessoas.”, e que “Se alguns não acreditam na dimensão transcendental do homem não a podem negar nem obstruir.”, pois “Cristo é o fermento para uma sociedade mais fraterna e evangélica.”. A mentira, a hipocrisia e obscurantismo católico romano atingem cumes de demência excessivamente perigosos.

Mas afinal Portugal é um país independente ou uma colónia vaticanista?

Links úteis:
Agência Ecclesia: Portugal menos cristão
Agência Ecclesia: Transmissão da fé preocupa Bispo de Santarém
Agência Ecclesia: D. Manuel Quintas e D. Manuel Madureira Dias representam Igreja algarvia na visita Ad limina
Agência Ecclesia: Bispo de Setúbal leva Diocese ao Papa
Agência Ecclesia: Igreja de Beja apresentada a Bento XVI

Também publicado em LiVerdades

2 de Novembro, 2007 Carlos Esperança

É mais fácil divulgar a razão

A Igreja de Santarém tem «dificuldade na transmissão da fé», confessou à Agência ECCLESIA D. Manuel Pelino, Bispo da diocese scalabitana.

Comentário: É mais fácil acreditar no Teorema de Pitágoras do que na santidade dos 498 mártires espanhóis.

2 de Novembro, 2007 Ricardo Silvestre

Opinião desde «down under»

Este artigo chega-nos da Austrália, escrito por Barry Williams. Foi publicado no Australian News na secção Higher Eduction

“Mitos são valiosos para nos lembrar como gostaríamos de nos ver a nós próprios. No entanto, não devem ser confundidos com factos históricos verificáveis. Por exemplo, é muito improvável que alguém acredite que Zeus, numa orgia reprodutiva, tenha engravidado mulheres mortais, seduzindo-as como um touro, como um cisne, ou como uma chuva dourada. Igualmente, não deve haver ninguém que atribua o som de uma trovão numa tempestade ao acto de Thor estar a bater com o seu martelo numa bigorna.

Historicamente não é incomum para mitos culturais se transformarem em religiões. E existe evidência nas crenças religiosas contemporâneas que assim foi. Por exemplo, no Antigo Testamento (como é referido para os Cristãos) ou Tanakh (no caso dos Judeus) o livro do Génesis é claramente um reflexo de mitos culturais de tribos, à medida que tentavam estabelecer princípios de cosmologia e teologia para um melhor relacionamento com as suas divindades.

Outro exemplo, o Arcebispo Ussher tentou encontrar qual a idade do planeta no Sec 17, e chegou a uma previsão que a Terra era 6.000 anos velha. No entanto essa ideia não sobreviveu aos factos científicos posteriores que mostram que a idade da Terra é de 4.5 biliões de anos.

Os «criacionistas» ou «literalistas bíblicos» [ou os teoricistas do desenho inteligente acrescento eu] podem acreditar no que quiserem, mas começam a esgotar a nossa paciência quando insistem que as suas ideias devem ser tratadas com um privilégio especial. Estes grupos fazem um erro primário: eles partiram da conclusão que deus existe e criou, e tentam desesperadamente encontrar fragmentos de informação que possam ser postos juntos para suportar essa conclusão. Para além disso, sentem-se ameaçados, porque acham que compreender o mundo natural através da ciênca é um «sistema de crença» concorrente ao do deles.

No entanto, «ciência» religiosa é sistematicamente demonstrada como sendo uma crença religiosa e não uma ciência, e como tal não é passível de sequer ser ensinada em escolas estatais. Na Austrália os creacionistas continuam a tentar perpetuar os seus mitos como explicações cientificas, e como tal tem de se manter o combate contra esta iniciativa.»

Para saber mais sobre Novo Ateísmo visite o NOVA

2 de Novembro, 2007 Carlos Esperança

Ódio pio

Ninguém é melhor ou mais inteligente por ser ateu mas, seguramente, as religiões fazem as pessoas um pouco piores e parecerem mais estúpidas.

Alguns jagunços de Deus que escrevem nas caixas dos comentários do Diário Ateísta não se limitam a debitar as patranhas da fé, insultam os que não querem converter-se, desolados pela falta de fogueiras e pela impossibilidade de nos condenarem às galés.

Podiam, ao menos, limitar-se a dizer que Deus existe com a mesma convicção com que as crianças acreditam em fadas e duendes, afirmar que Jesus andou sobre as águas e que ressuscitou mortos o que, sendo mentira, não é ofensa. É uma forma de fingir de asno na convicção de que isso dá direito a um bilhete para o Paraíso.

Acontece que os crentes, não tendo ideias, têm ódios, não pensando exibem convicções. Uns, sem nunca terem lido Saramago, atacam o brilhante escritor por mero preconceito político. Outros mostram como são anti-semitas. E quase todos acusam toda a gente porque o seu Deus foi espetado num sinal mais, como se nós tivéssemos algo a ver com isso.

O ódio vesgo vem-lhes daquele livro repugnante – Velho Testamento -, onde um crápula que faz de Deus prega o ódio, a vingança e o apocalipse. Depois leram superficialmente os quatro evangelhos que Constantino escolheu e numerosas alterações adulteraram. É daí que lhes vem aquele asco anti-semita que levou os cristãos a apoiarem a Hitler.

Enfim, por cada crente culto que visita o DA, temos de aturar a fauna que chafurda nas sacristias onde germina o vício e se cultiva o ódio. Nem sequer respeitam o teor dos posts, debitam sempre as mesmas alarvidades sem lerem o que se escreve.