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Dia: 19 de Outubro, 2007

19 de Outubro, 2007 Carlos Esperança

BCP – Opus Dei – Nova Democracia

QUANDO É GRANDE O ESCÂNDALO, perigosas as conexões e suspeitas as ligações políticas, passa a ter interesse público o que se passa num banco privado.

O perdão de 12 milhões de euros ao filho do presidente do Conselho de Administração do BCP é ainda mais estranho do que o empréstimo sem garantias. Que o filho e o pai sejam membros do Opus Dei, à semelhança do delfim Paulo Teixeira Pinto, caído em desgraça, é uma coincidência que faz soar as campainhas de alarme de quem se lembra dos escândalos espanhóis Rumasa e Matesa, protagonizados pelo Opus Dei.

Quem não esquece que o governo do ditador Franco ao tempo dos referidos escândalos era formado por vários membros do Opus Dei, instituição sempre ligada ao capital financeiro e à santidade, bem como à extrema-direita e aos dois últimos papas, recorda a falência fraudulenta do Banco Ambrosiano onde o Vaticano perdeu muito dinheiro e credibilidade.

Deste último sabe-se que o dinheiro foi usado para o sindicato polaco Solidariedade e para ajudar alguns ditadores sul-americanos mas a falência custou a vida ou a liberdade a Robert Calvi, Lúcio Gelli, Michele Sindona e ao arcebispo Marcinkus que João Paulo II nunca deixou extraditar para ser julgado em Itália.

Claro que os casos referidos nada têm a ver com o banco de Jardim Gonçalves mas o facto de o filho, a quem foi perdoada tão grande dívida, ter sido fundador e financiador do Partido da Nova Democracia (PND) põe um homem a pensar.

19 de Outubro, 2007 Carlos Esperança

Moral cristã

(Compilação de origem desconhecida)
19 de Outubro, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

O embuste da Madre Teresa

A história da “Madre Teresa” é uma das mais pitorescas psicoses católicas dos últimos tempos, exorcizada em 1997 pela sotaina Rosario Stroscio por sofrer de insónias, valeu-lhe as capelanias hospitalares, católicos portugueses com insónias já sabem a cura, exorcismo na capelania católica (embaixada do Vaticano) nos hospitais públicos que os contribuintes pagam, pessoa sem fé, usada e abusada por encapuzados psicóticos como produto de marketing da superstição, de populismo desenfreado. Mal o menos não fossem as vítimas das psicoses católicas, guerras aos preservativos e aproveitamento dos fracos e oprimidos para os mais enfraquecer e mais oprimir. A SIDA afinal é uma recompensa justa segundo a “Madre Teresa”, ou segundo as sotainas que lhe induziram essas psicoses na cabeça. Segue-se um debate entre Christopher Hitchens (jornalista e escritor) e Bill Donohue da Liga Católica.

Links úteis:

Christopher Hithens: God is not Great
BBC: Madre Teresa exorcizada
Telegraph: Mother Teresa’s diary reveals her crisis of faith
Slat: The pope beatifies Mother Teresa, a fanatic, a fundamentalist, and a fraud.
Catholic League

Também publicado em LiVerdades

19 de Outubro, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

No one (really) expects the Spanish Inquisition!

O Inquisidor de serviço, António Laboreiro de Villa-Lobos, quiçá intoxicado em leituras do Malleus Maleficarum vem desta vez debitar o seguinte:

«Caros Senhores,

Que me insultem, pouco importa. É próprio de gente mal criada, pouco dotada e, acima de tudo, vazia de argumentos. O insulto é a arma típica da pobreza intelectual.

Que insultem os sentimentos religiosos de uma comunidade, é outra coisa. Vos garanto que, caso queira, divulgo a obra de Bruno Resende pelas comunidades cristãs, de modo a que a previsão contida na norma que refere a «perturbação da paz pública» se realize e, nesse caso, haja uma acusação.
Sou jurista de formação. E reuni já pareceres nesse sentido.

Por outro lado, ainda que se não aplique o Código Penal, a muita coisa dita neste blog é aplicável o regime da tutela da personalidade, sediado nas normas dos artigos 70.º e seguintes do Código Civil.
Muitos cristãos aqui citados podem requerer as providências previstas neste regime de tutela da personalidade.»

Acrescentando que:

«Caro Ateu,

A si não lhe respondo.
Saberei quem você é.
E ajuizarei se é merecedor de uma acusação de violação do direito à intimidade sobre a vida privada.
Não do meu, porque não sou nenhuma das pessoas em causa. Mas conheço-as. E decerto não gostarão da sua atitude.

Cumprimentos»

Teria muito gosto em ver a minha obra divulgada, visto não possuir recursos económicos para aquisição de serviços de publicidade, a minha obra artística denomina-se “Subterfúgios” publicada pela Corpos Editora, esplêndida e excelente prenda de Natal. Caso divulgue a minha obra artística em comunidades cristãs ficar-lhe-ei muito grato, embora pense que a sua leitura os poderá ofender profundamente, ou mesmo provocar graves danos psicológicos pelas suas alusões satânicas. Obra profundamente geradora de perturbação da paz pública obviamente. Seguem-se os links para aquisição da minha obra artística perturbadora da paz pública e privada.

Fnac: Subterfúgios – Resende, Bruno Miguel
LiVerdades: Subterfúgios
Editora: Corpos Editora

Segue-se uma das minhas recentes criações artísticas, quiçá futuramente a ser publicada em obra artística literária.

Poesia – Aparição Luxuriosa

Sumptuosamente entraste no meu quarto,
Pés nus luzidios, pele acetinada e resplandecente,
As ligas vermelhas torneavam as tuas pernas esguias,
Perguntei que querias,
Devassa e felinamente me agarraste, me excitaste,
Beijos ensalivados no nirvana dos desejos,
Subtilmente me acariciaste, me extasiaste,
Por milagre me despiste,
Sorriso luxurioso te brotou,
Horizontalmente me possuíste,
Dentro de ti me sentiste,
Gemias extasiadamente em contorções magnificentes,
Tão louca te sentias, eu não, doía-me os dentes,
Quiseste por trás,… e eu zás!
Ensarilhados na luxúria,
Me contaste dos teus anos de penúria,
Os orgasmos se seguiram,
E prosseguiram…
Extenuados nos abraçamos enquanto fumávamos ópio,
Afagavas-me o peito enquanto falavas da virgindade,
Nunca romperas o hímen, que ninguém sabia a verdade,
Cansada de tentar, não tinha sido desta, querias pôr-te a andar
Maravilhado com tua divindade corporal nem conseguia falar,
Apenas pensei, o teu nome, qual seria?
Novo milagre aconteceu, ouviste,
Docemente me disseste… Virgem Maria.

19 de Outubro, 2007 Carlos Esperança

A nova basílica de Fátima

Aprendi na minha actividade profissional, na indústria farmacêutica, que são precisos grandes investimentos para recuperar um produto que está em queda. É o tempo das grandes decisões: ou se abandona a droga ou se investe forte.

Compreendo o dilema dos decisores comerciais de Fátima cujo declínio era esperado com o fim da guerra colonial, a implosão do comunismo da Rússia e os obscenos privilégios de que goza a Igreja católica em Portugal – motivos políticos que levaram a ICAR a promover milagres e segredos.

A fé é directamente proporcional ao sofrimento e atraso dos povos, salvo nos casos de proselitismo musculado onde ninguém se atreve a pôr em causa a bondade divina e a virtude dos clérigos. O Islão é hoje o paradigma de uma crença com que os crentes exultam graças ao espírito de conservação da espécie.

O catolicismo, desacreditado pelo Iluminismo, combatido pela Reforma, metido nos eixos pela Revolução Francesa, sobrevive pela intriga, chantagem e medo do Inferno.

A basílica de Fátima é circular, isto é, tal como Deus não tem ponta por onde se lhe pegue. São 57 mil metros cúbicos de betão onde Deus não vai aparecer (porque só aparece o que existe) destinados a sala de espectáculos com a repetitiva missa para 9 mil clientes sentados.

O espaço circular com 125 metros de diâmetro e 15 de altura reunirá cada vez menos crentes, porque a ciência avança e a fé recua. Um dia será mais um centro comercial a juntar ao universo das grandes superfícies num sítio onde o Sol nunca mais andará às cambalhotas, nem a Virgem saltitará de azinheira em azinheira, nem o anjo virá fazer a revisão às asas.