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Dia: 25 de Junho, 2007

25 de Junho, 2007 Carlos Esperança

H. U. C. – A gula dos católicos (2)

Mandaria a ética e a defesa dos interesse público que se realizasse um concurso, nos seguintes termos:

A V I S O
Hospitais da Universidade de Coimbra

CONCURSO PÚBLICO Nº ___
CONCESSÃO DA EXPLORAÇÃO DE ESPAÇO DESTINADO À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELIGIOSOS
***

Está aberto concurso para concessionar a exploração de um espaço destinado à prestação de serviços religiosos que será adjudicado à proposta economicamente mais vantajosa, por um período de cinco anos (a fim de poder ressarcir-se o concessionário dos investimentos iniciais).

O concurso é válido pelo prazo de 60 dias a contar de hoje (V/ Boletim Informativo N.º ___ de __/___/___.

Observações:

1 – O Programa de Concurso e o Caderno de Encargos podem ser levantados nos Serviços de Aprovisionamento, dentro de horário de expediente, mediante a caução de 20 euros.

2 – Os concorrentes terão de apresentar documentos comprovativos de que não têm dívidas ao fisco, nem à Segurança Social, nem foram demandados criminalmente por burla nos últimos dois anos.

3 – As propostas serão apresentadas em carta fechada e lacrada e abertas em sessão pública cuja data será comunicada aos concorrentes.

4 – Este aviso será publicado em dois diários de âmbito nacional e em dois semanários de grande audiência.

§ único: Serão excluídas as religiões que tenham ao seu serviço mão-de-obra infantil ou ilegal.

25 de Junho, 2007 Hacked By ./Localc0de-07

Christopher Hitchens vs. Sean Hannity

Christopher Hitchens faz com que Sean Hannity, presumivelemente um jornalista de renome, se pareça com uma criança a quem lhe roubaram o chupa-chupa. A ignorância teísta enfrenta o ateísmo anticlerical demolidor de Hitchens, e só poderia levar à goleada!

Também publicado em LiVerdades

25 de Junho, 2007 jvasco

Ateísmo na Blogosfera

  1. «Eu nunca vi o meu pai bebé nem tartaruga. Se o meu pai me disser que já foi bebé eu acredito que sim. Mas se me disser que já foi tartaruga eu duvido da afirmação e da sua sanidade. Não é uma questão simples de confiar no meu pai. Não se reduz aos extremos de confio ou não confio. É a tarefa mais complexa de comparar a afirmação com a imagem coerente que eu tenho da realidade, testar (a tal prova) a sua compatibilidade, e decidir, no caso de serem incompatíveis, se revejo o modelo ou rejeito a afirmação. O meu modelo é compatível com um bebé crescer e envelhecer, mas incompatível com o meu pai ter sido tartaruga. Como as evidências em que apoio o modelo (com que o provei, no sentido de testar) são mais sólidas que a afirmação que o meu pai foi tartaruga eu rejeito a afirmação. Mesmo vinda de alguém em quem normalmente confio.

    A proposta de «ter confiança nos testemunhos» é inaceitável porque exige uma confiança extrema que ignora outros factores. A confiança sensata depende de como o testemunho encaixa num modelo assente em evidências. A confiança cega que os crentes defendem não pode ser base para um diálogo. É arbitrária. Porquê confiar naquele testemunho e não naquele outro que o contradiz?

    […] Mas o crente parte de premissas que já sabe que o ateu rejeita. Alega que nada de empírico é relevante, pondo de parte todas as observações que possa partilhar com o interlocutor. E, finalmente, afirma que a fé transcende a razão. O que sobra? Nada. É esse o diálogo…»(«Diálogo difícil, parte 2.», no Que Treta!)

  2. «O Conselho da Europa reconheceu recentemente o mesmo (agradeço ao Luís Azevedo Rodrigues a informação) em termos que não deixam dúvidas. Vale a pena ler a proposta da Comissão de Cultura, Ciência e Educação na íntegra, que aborda, entre outros indícios preocupantes, a disseminação do tijolo criacionistaCriacionismo no Conselho da Europa», no De Rerum Natura)
  3. «É então que Hitchens passa ao ataque:
    “Tenho de reconhecer a coragem e a honestidade de Lewis, porque, de facto, ou os evangelhos correspondem, de alguma forma, a uma verdade literal ou, pelo contrário, tudo aquilo não passa de uma fraude. Bem, o que é verdade é que se alguma coisa se pode afirmar com toda a certeza, e até com as provas por eles próprios fornecidas, é que os evangelhos podem ter tudo menos uma correspondência com uma verdade literal…”.»
    God is Not Great: How Religion Poisons Everything», no Random Precision)