O ditador, que se atribuiu o apelido de “Turkmenbashi”, ou “o pai de todos os turcomenos” governou o país com enorme violência desde 1985. Era provavelmente o tirano mais extravagante do mundo, a ponto de ter rebaptizado os meses do ano com nomes de familiares.
Faleceu de ataque cardíaco aos 66 anos e o seu funeral constituiu uma impressionante manifestação de pesar, tendo reunido dezenas de milhares pessoas que choraram a sua morte.
Por que motivo os ditadores mais violentos e irracionais suscitam tão espontâneas e sinceras manifestações colectivas de dor?
Desde a morte de João Paulo II que não me recordo de um funeral tão concorrido.
O privilégio de Policarpo poder falar de política nas TV´s no dia 24 de dezembro resulta de representar o maior grupo de portugueses que se supõe acreditarem na mitologia cristã, segundo a qual teria existido um homem há dois mil anos com poderes sobrenaturais.
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