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Dia: 15 de Agosto, 2006

15 de Agosto, 2006 Carlos Esperança

A França e o catolicismo

Uma sondagem feita em França, com uma amostragem de 29.016 pessoas, concluiu que dois terços dos franceses se consideram católicos, que a prática religiosa é, sobretudo, feminina, praticada pelos mais velhos e cada vez maior o número dos «sem religião» que, em 20 anos, passou de 21% para 27%.

A moral sexual do Vaticano é desprezada pela maioria dos que se afirmam católicos e o número dos que vão regularmente à missa não chega a 5%.

Mesmo assim é um número significativo para um espectáculo que, com leves alterações, está em cena há demasiados séculos.

Fonte: Inquérito do «Ifop» realizado para o jornal «La Croix»

15 de Agosto, 2006 Palmira Silva

Heresia ao longo da história II

Continuando com a análise da evolução «herética», na génese da maioria das diversificações cristãs, retomo o tema da divindade do mítico fundador da seita, estabelecida de forma tão rebuscada e ilógica que até hoje continua fonte de «heresias» sortidas.

De facto, há pouco menos de dois anos o actual Papa, então na pele de inquisidor-mor, redigiu um documento declarando como herética a obra do padre Roger Haight, Jesus Symbol of God, que segundo Ratzinger «continha afirmações erróneas, cuja divulgação constituía grave dano para os fiéis».

No livro, o padre jesuita comete várias heresias. Afirma que «hoje a teologia deveria ser realizada em diálogo com o mundo pós-moderno», estabelecendo uma «correlação crítica» entre os dados da fé e o pensamento pós-moderno, o que se traduz para o actual Papa «numa subordinação [inadmíssivel] dos conteúdos da fé à sua plausibilidade e inteligibilidade». Ou seja, a fé deve continuar misteriosa, ininteligível, implausível e descrita numa linguagem propositamente confusa.

Para além disso, o jesuita produz «afirmações contrárias às verdades da fé divina e católica pertencentes ao primeiro coma da Professio Fidei, relativos à preexistência do Verbo, à divindade de Jesus, à Trindade, ao valor salvífico da morte de Jesus, à unicidade e universalidade da mediação salvífica de Jesus e da Igreja, e à ressurreição de Jesus».

Isto é, como inúmeros pensadores católicos que se atreveram a tentar racionalizar o rídiculo, o «herege» Roger Haight chega à conclusão que o dogma da divindade de Cristo é uma palermice que não resiste a uma análise filosófica/racional – para além de, como qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento de História, saber da impossibilidade da sua existência histórica. Assim, o autor propõe uma interpretação simbólica para o mito em que assenta o cristianismo, isto é, «uma cristologia da encarnação, na qual o ser humano criado ou a pessoa de Jesus de Nazaré é o símbolo concreto que exprime a presença na história de Deus como Logos».

A aceitação de que Jesus de Nazaré é um símbolo, isto é, um mito, é algo claramente impossível à hierarquia da Igreja que reclama ser o seu representante na Terra, agora como ao longo da sangrenta história do cristianismo.

Ou seja, a Igreja católica está «amarrada» às limitações impostas pelos três padres capadocianos ao resolver «airosamente» a divindade do seu mito recorrendo ao conceito velho como as primeiras religiões, da trindade, ou três face da Lua. Que não causava problemas em religiões politeístas mas numa religião supostamente monoteísta esteve na base de guerras, torturas e um inacreditável desperdício de tempo, pergaminho ou papel e tinta ao longo dos séculos.

E inúmeras heresias surgiram dos esforços de aplicados teólogos, que se recusavam a aceitar o comando da igreja de deixar ser a «natureza» do seu mito um «mistério» da fé, e que discutiam o significado de essência, ousia, e pessoa, hypostasis, para tentar resolver o berbicacho que constitui uma pessoa com duas essências (humana e divina) e que por sua vez faz parte de uma entidade com três pessoas e uma essência!

(continua)
15 de Agosto, 2006 jvasco

Aquilo que os Mormones acreditam

A explicação para a etnia africana é… surpreendente.
Cada religião com suas crenças bizarras…

15 de Agosto, 2006 jvasco

«O Islamismo é uma religião de Paz»

«A guerra é convocada por Alá, e todos os islâmicos devem estar dispostos a lutar, quer queiram, quer não»
2:216

«Alá providenciará uma vasta recompensa para aqueles que lutam em guerras religiosas»
4:74

«Quando lutares com descrentes, não retires. Aqueles que o fizerem irão para o inferno»
8:15-16

«Aqueles a quem os islâmicos mataram, não foram mortos por eles. Foi Alá quem fez a matança»
8:17

«Mata os idólatras onde quer que os encontres»
9:5

«Quantas cidades já Alá destruiu!»
22:45

«Aqueles que ouvem e rejeitam as revelações de Alá são mentirosos pecaminosos. Leva-lhes marés de destruição dolorosa»
45:7-8

«Alá ama aqueles que lutam em seu nome»
61:4

Estas são 8 passagens, entre 337 passagens seleccionadas que mostram o carácter «pacífico» da mensagem de Maomet.