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Dia: 8 de Agosto, 2005

8 de Agosto, 2005 Palmira Silva

Leituras de Verão


Acabei de ler e recomendo: «Imprimatur, O segredo do Papa» de Rita Monaldi, especialista em História das Religiões e professora na Università della Sapienza, em Roma, e na Staatuniversitat, em Viena, e Francesco Sorti, especialista em música do século XVII. Recomendo especialmente a leitura do apêndice (ou notas) que, sem deixar sombra para dúvidas, atestam a «santidade» de mais um beato (este de Pio XII) candidato a «santo»: o papa Inocêncio IX, originalmente Benedetto Odescalchi.

8 de Agosto, 2005 Carlos Esperança

Exorcismo político

O Diário Ateísta que desconhecia maus exorcismos tomou conhecimento de que o cardeal venezuelano, Rosalio Castiio Lara, receita um bom exorcismo para resolver todos os problemas nacionais e acabar com a maldade do presidente Hugo Chávez a quem atribui poderes diabólicos.

Um exorcismo feito com a experiência da Santa Madre Igreja, católica, apostólica, romana e com o ódio que o cardeal nutre pelo presidente Chávez, podia expulsar o Maligno, que possui o presidente, e convertê-lo num anjo.

O cardeal incita a população à assuada, ao pronunciamento, ao motim, à insurreição e ao pontapé no cu, por serem métodos mais limpos e baratos do que o golpe de Estado.

Graças aos ritos da ICAR e à água benta, fórmulas exclusivas da ICAR, é possível um bom exorcismo que conduza a um Governo da sua confiança.

O jornalista Josep Pernau sugere que o exorcismo podia ser programado para um canal televisivo e comentado por um especialista da linha do Papa Rätzinger, tornando-se o primeiro televisionado.

Só aqui é que o jornalista falhou. Em Portugal o padre Humberto Gama já fez um exorcismo em directo para a TVI, a partir de Bragança, expulsando demónios poderosos que apoquentavam uma paroquiana.

Fonte: «UN EXORCISMO PARA EL POSESO CHÁVEZ» – El Periódico, de hoje, artigo de Josep Pernau (site indisponível).

8 de Agosto, 2005 Palmira Silva

Dentro dos movimentos de ódio

Na edição de ontem do diário britânico The Times são apresentados os resultados da investigação promovida por um repórter que durante dois meses infiltrou a organização The Sect, aparentemente dirigida por Abu Uzair mas que, tal como a congénere Al Ghurabaa de Abu Izzadeen, é na realidade uma nova face da vigiada Al-Muhajiroun do Ayatollah de Tottenham, Omar Bakri Mohammed, que afirma que «a vida de um descrente não tem qualquer valor».

Recomendo vivamente a leitura do artigo não obstante ser absolutamente estarrecedor ler o que a equipa da Insight decobriu! Ler que os quatro bombistas que semearam o terror em Londres no dia 7 de Julho são referidos como os «quatro fantásticos», que Bakri afirmou, para uma audiência de influenciáveis jovens, ser imperativo aos muçulmanos «instalar o terror nos corações dos kuffar (infiéis)» acrescentando «Eu sou um terrorista. Como muçulmano claro que sou um terrorista». Ou saber que para Bakri apenas os muçulmanos são inocentes e portanto quando afirmou publicamente que condenava o assassínio de civis inocentes se estava de facto a referir apenas aos muçulmanos, uma vez que um kuffar nunca pode ser inocente já que não segue estritamente as leis islâmicas ou Sharia.

Ficamos igualmente a saber que é um dever dos membros destas organizações, que pretendem instalar um estado islâmico no Reino Unido ( e no resto do mundo), não contribuir de alguma forma para o odiado estado britânico. Assim não devem ter emprego nem sequer pagar seguro automóvel, que contribuiriam para o sistema kuffar. Devem viver de subsídios estatais tal como o profeta Maomé que vivia às custas do estado ao mesmo tempo que o atacava.

As provas compiladas pelos repórteres do The Times, que incluem muitas horas de gravações, serão certamente usadas pelas autoridades para apresentar as hoje anunciadas acusações de traição contra os três clérigos Omar Bakri Mohammed, Abu Izzadeen e Abu Uzair.

Acusações possíveis também pela descoberta prévia pelo The Times de um «chatroom» que era utilizado por Omar Bakri Mohammed para proselitar ao domicílio os seus seguidores. E em que numa dessas conversas afirmou que o Reino Unido era «uma terra de guerra» e que o pacto de segurança, que evitava ataques de muçulmanos britânicos a Inglaterra, tinha acabado e que era obrigação dos muçulmanos lutar a jihad e juntarem-se à Al Qaeda. Ou pela conferência organizada em 2003 pela sua organização al Muhajiroun intitulada «Os 13 magníficos» em honra aos terroristas suicidas do 11 de Setembro. E pelas recentes declarações de Abu Izzadeen e Abu Uzair ao programa Newsnight da BBC2!