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Mês: Junho 2018

25 de Junho, 2018 Carlos Esperança

Será possível?

11/06/2017 :: ANDALUCÍAANDALUCÍAANTI PATRIARCADO

Arzobispo de Granada: El sexo oral no es pecado si se hace pensando en Jesús

Provincia

Francisco Javier Martínez, arzobispo de Granada, España, ofreció consejos a las mujeres creyentes para que practiquen el sexo oral a sus parejas sin que “caigan en pecado”.

El prelado desató la polémica con su sugerencia vertida en el también polémico libro “Cásate y sé sumisa”, lanzado en diciembre pasado en Europa.

“Mujer, practicarás felaciones a tu marido siempre que te lo ordene. Pero cuando lo hagas, piensa en Jesús. Recuerda, no eres una pervertida”.

No es la primera vez que el Arzobispo causa controversia. En 2007 fue condenado por el Juzgado de lo Penal número 5 de Granada al pago de una multa de 3 mil 750 euros por un delito de coacciones (intimidación) que ejerció contra el sacerdote Javier Martínez Medina para que paralizara la publicación de un libro sobre la catedral de Granada.

En 2009, comparó el aborto con un “genocidio silencioso” en una homilía. Dijo que la nueva ley española sitúa a los profesionales sanitarios en situaciones “muy similares” a las de los oficiales de los campos de concentración nazi.

En relación con las violaciones, para el arzobispo granadino, “matar a un niño indefenso” y que lo haga su madre da a los varones “licencia absoluta” para abusar del cuerpo de la mujer.

También generó polémica cuando criticó la mentalidad de “pueblo subsidiado” de los españoles. El libro tiene la intención de convertirse en el “instrumento pastoral” con el que superar “la pérdida de la fe en la sociedad contemporánea”, el sexo matrimonial también es obra del Señor, y como tal, siempre se ha regido por las directrices de La Iglesia.

Texto completo en: https://www.lahaine.org/arzobispo-de-granada-el-sexo

23 de Junho, 2018 Vítor Julião

O gato do ashram

 

“Quando, às tardes, o guru se sentava
para as práticas do culto, o gato de ashram
tinha por norma vaguear entre os fiéis.
Como a estes distraísse,
mandou o guru que atassem o gato
enquanto o culto se desenrolasse.

 

 “Muito depois de o guru ter desaparecido,
continuavam a prender o gato
durante o culto já referido. E quando o gato morreu,
arranjaram outro para o ashram
para o poderem atar durante o culto vespertino.

 

“Séculos mais tarde, os discípulos do guru
escreveram tratados
sobre o imprescindível papel
desempenhado pelo gato na realização
de um culto como o estabelecido.”

 

Texto de Anthony de Mello (El canto del pájaro)

23 de Junho, 2018 Carlos Esperança

Terras da Beira (Crónica)

São cada vez mais os mortos que povoam os cemitérios e menos os vivos que ficam. Os jovens saíram pelas estradas que invadiram o seu habitat. Fugiram das courelas que irmãos disputavam à sacholada e à facada, dos regatos que secaram a caminho das hortas, da humidade que penetrava as casas e os ossos e da pobreza que os consumia.

Não há estímulo para permanecer. Não se percebe que as penedias tivessem custado vidas na disputa da fronteira, que homens se tivessem agarrado aos sítios e enchido de filhos as mulheres que lhes suportavam o vinho, a rudeza e os maus tratos.

Os tempos mudaram e os campos, abandonados, são pasto de chamas que lhe devoram a vegetação, no estio, e os entregam à erosão, no Inverno.

Os funerais são o momento de fazer o recenseamento dos que resistem. Nas missas, os padres, em via de extinção, debitam com ar sofrido a homilia, com pressa de passar à paróquia seguinte e sem coragem para falar do Inferno. Ora, sem medo, sem ameaças e sem convicção não há fé que resista ao ar lúgubre de uma igreja, ao frio do lajedo e às imagens que substituíram as antigas, que rumaram aos antiquários.

Falar de castidade a quem a idade condenou à abstinência, dos malefícios do aborto a quem passou há décadas a menopausa e na obrigação de aceitar os filhos que Deus mandar a quem já não é capaz de os gerar, é persistir em rotinas que a desatenção e a demência cultivam.

Vou frequentemente à Beira onde nasci. São poucas as pessoas que permanecem. O País inclina-se perigosamente para o mar com o interior despovoado, a caminhar para o deserto. Outrora, aquela zona foi um alfobre de gente; hoje é um cemitério de recordações, em vias de extinção.

A nossa incúria vai reduzindo Portugal a uma estreita faixa com mar à vista. Até o Presidente da República diz que devemos virar-nos para o mar. É uma forma de nos afogarmos de frente.

Publicado no JF em 21-09-2006

In Pedras Sousas – Ed. 2006 (esgotada)

22 de Junho, 2018 Carlos Esperança

Em Espanha

 

Era assim em 2013, e hoje?

Em Portugal nem sequer nos dizem.

21 de Junho, 2018 Vítor Julião

A tumba vazia

 

As argumentações dos cristãos na defesa das suas crenças sobre o divino, têm variado entre as “gastas” e as “ridículas”.
Argumentações “gastas” são aquelas que já têm teias de aranha de tão velhas, como são os vários argumentos teológicos, sejam os tomasinos ou os de kalam, mesmo que renovados com novas falácias como o Craig tem nos tem presenteado.
Já quanto às argumentações “ridículas”, estas são mais numerosas e normalmente mais utilizadas por quem possui menos conhecimentos. Algumas são bem conhecidas como a analogia do “vento que não se pode ver” ou a falácia circular da bíblia ser a prova da existência de deus pois deus escreveu a bíblia.
E quando, aparentemente, estas últimas argumentações pareciam ser o máximo que se podia atingir na escala de estupidez, eis que os cristãos nos surpreendem e apresentam um novo argumento que sobe mais uns valores na escala do ridículo.  Refiro-me ao argumento para a existência e ressurreição de Jesus, o da “tumba vazia”.

Segundo os cristãos, lá para os lados de Jerusalém, existe esse local sagrado onde está o túmulo de Jesus – mas vazio. E tem de estar vazio, pois se o judeu ressuscitou, é lógico que não pode estar no túmulo. Mas se nada está dentro do túmulo, como se pode aferir que ele lá esteve?

Entretanto, e para ajudar a confusão em toda esta estorinha de fantasia, vários túmulos têm aparecido e muitos também são do Yeshua (Jesus), como é o caso do túmulo de Talpiot. Só que nome de Yeshua era tão vulgar nessa época e lugar que ele aparece em 98 tumbas e 21 outros ossários. Este túmulo de Talpiot meteu mesmo ao barulho James Cameron, acabando por dar origem a um documentário em 2007.

Parece que o milagre de ele se multiplicar depois de morto, por vários túmulos ou tumbas, não foi devidamente relatado nos evangelhos canónicos. Tal como não foi devidamente relatado o local exato onde ficava o túmulo. 
Ah, a falta que fez o Google Maps nessa altura… 

Mas para o argumento dos cristãos fazer algum sentido lógico (lógico para eles), seja qual for o túmulo ou tumba, tem de estar vazio pois assim seria a “prova” da ressurreição do dito cujo. Mas se está vazio, nada há para fazer prova! Alegam os cristãos que o nome de Yeshua está lá, Yeshua filho de Yossef. Alegam que está no sítio perto do Monte das Oliveiras. Ok, mas o túmulo continua vazio e esses nomes eram vulgares nesse local.

Mas será que o facto dum túmulo estar vazio será prova da ressurreição? Então se fosse encontrado um túmulo pertencente a Horus e estivesse vazio, seria igualmente prova que Horus também ressuscitou?
Ou se fosse encontrado o túmulo de Krishna vazio, também seria uma prova que esse deus ressuscitou ou não?
E se a tumba de Mitra for encontrada vazia, também é prova que esse deus ressuscitou?
E quanto a todos esses túmulos que são encontrados por aí, com e sem nomes, mas que estão vazios, também são provas de que quem lá deveria estar, ressuscitou?

Crentes, usem os neurónios pelo menos uma vez na vida: um túmulo vazio apenas prova que o túmulo está vazio. Ter escrito Yeshua no túmulo, nome vulgar, continua a nada provar. Estar o túmulo perto do local onde os romanos executavam os criminosos, continua a ser irrelevante para provar que o judeu existiu.

Lamento, mas continua a não haver provas que esse judeu tenha existido.

Vítor Julião

21 de Junho, 2018 Luís Grave Rodrigues

Adultério

20 de Junho, 2018 Vítor Julião

Lembrando…

  • Lembrando: Não existe fé em Deus, só em pessoas que falam de Deus.
  • Lembrando: A Bíblia que você lê é uma criação da igreja católica.
  • Lembrando: Jesus não cumpriu várias das profecias sobre o Messias.
  • Lembrando: Ateus lidam com a realidade e religiosos com ficções.
  • Lembrando: O Universo é massa e energia, que são coisas eternas.
  • Lembrando: Religião é “sentimento oceânico”. Não tem nada a ver com razão ou lógica.
  • Lembrando: Religião é infância, agnosticismo é adolescência e ateísmo é maturidade.
  • Lembrando: Tudo o que interage com a matéria é material, e o que não interage não existe.

 

Texto de Lauro Augusto Monteclaro César Júnior